O ministro da Defesa, Raul Jungmann, assegurou nesta segunda-feira que a intervenção federal na segurança do Estado do Rio de Janeiro não representa uma intervenção militar, e disse que cogitou-se inclusive uma ação mais ampla que envolvesse a área financeira do governo estadual, que enfrenta uma crise.
Jungmann afirmou, após reunião convocada pelo presidente Michel Temer dos conselhos da República e da Defesa Nacional no Palácio da Alvorada, que a intervenção é "federal e civil", mas que o comando ficou com um militar por se restringir à área de segurança.
Segundo o ministro, a ação militar no Rio de Janeiro continuará subordinada ao decreto de Garantia da Lei e da Ordem já existente para o Estado antes mesmo da intervenção federal. Se tivesse sido aplicada a intervenção mais ampla incluindo a parte financeira, o interventor seria um civil, acrescentou.
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