Lava Jato: juiz determina bloqueio de bens de Nestor Cerveró
MPF denunciou Cerveró por uso do cargo na empresa para favorecer a contratação de empreiteiras, mediante o pagamento de propina, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
O juiz Sérgio Moro solicitou a quebra do sigilo fiscal e determinou o bloqueio de bens de Nestor Cerveró, investigado na Operação Lava Jato. A medida se estende até o valor de R$ 106 milhões, correspondente “à suposta vantagem indevida” obtida pelo ex-diretor da Área Internacional da Petrobras. A decisão é do dia 21 de fevereiro, mas só pôde ser divulgada hoje (26).
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A quebra de sigilo será feita pelo Ministério Público Federal (MPF) na Receita Federal. Conforme a decisão, o valor foi bloqueado para “recuperação do produto do crime e reparação dos danos decorrentes do crime” relacionado a Cerveró.
Ele, além do empresário Fernando" Baiano" Soares e do ex-consultor da Toyo Setal Júlio Almeida Camargo, são acusados de fazer parte do esquema de superfaturamento de contratos da Petrobras e pagamento de propinas a partidos e agentes políticos. Cerveró está preso na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba.
Justiça manda abrir nova investigação contra Cerveró
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No início desta semana, o MPF denunciou Cerveró por uso do cargo na empresa para favorecer a contratação de empreiteiras, mediante o pagamento de propina, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Caberá a Moro, responsável pelos processos decorrentes das investigações da Lava Jato, decidir se aceita as denúncias.
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Foto tirada da sede da Petrobras em 2010, no Rio de Janeiro. A empresa está no centro de um escândalo de corrupção investigado desde 2014
Foto: Bruno Domingos
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"Lava Jato" refere-se ao uso de uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar os valores oriundos de práticas criminosas
Foto: Polícia Federal
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O presidente da empreiteira OAS José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, preso ao ser deflagrada a Operação Lava Jato da Polícia Federal (PF)
Foto: Marcos Bezerra
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O doleiro Alberto Youssef e os Executivos da Empresa OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, José Ricardo Nogueira, Agenor Franco Magalhães e Mateus Coutinho de Sá Oliveirapreso da Operação Lava Jato que está detido na sede da Policia Federal em Curitiba, PR, sai para depor na sede da Justiça Federal
Foto: Vagner Rosario
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Após prestar depoimento, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, deixa a sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo
Foto: Renato Ribeiro Silva
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Venina Velosa deu seu depoimento à Justiça nesta sexta-feira para operação Lava Jato
Foto: Twitter
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O procurador da República, Carlos Fernando dos Santos Lima (à esq.), os delegado Igor de Paula e Marcio Anselmo e o superintendente regional da PF Rosalvo Franco durante coletiva de imprensa na sede da PF, em Curitiba, sobre a nona fase da Operação Lava Jato
Foto: Vagner Rosario
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Depoimentos ocorreram nesta segunda-feira, em Curitiba (PR)
Foto: Roger Pereira
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O procurador Rodrigo Janot concede coletiva a imprensa no Hotel Mabu, em Curitiba (PR), nesta quinta-feira (11), sobre os indiciados na Operação Lava Jato. São em torno de 20 nomes que serão apresentados pelo MPF ao Juiz Sergio Moro
Foto: Vagner Rosario
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Lava Jato: foragido, Adarico Negromonte se entrega a PF
Foto: Roger Pereira
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Não há provas de que o atual diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Consenza, tenha envolvimento com o esquema de pagamento de propina na Petrobras
Foto: Wilson Dias
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Juiz Federal do Paraná, Sérgio Moro, investiga o caso
Foto: Divulgação
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O deputado federal, André Vargas, teve mandato cassado por envolvimento em negócios com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato por participação em um esquema de lavagem de dinheiro
Foto: Gustavo Lima
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Apontado como um dos chefes da quadrilha, o dono de um dos maiores postos de combustíveis da área central de Brasília, próximo à Torre de TV - onde também funciona uma lavanderia e uma casa de câmbio - foi preso
Foto: Polícia Federal
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O grupo investigado seria responsável pela movimentação financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas envolvidas em crimes como o tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração e contrabando de pedras preciosas e desvio de recursos públicos
Foto: Polícia Federal
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João Gualberto Pereira Neto se apresenta voluntariamente na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR) - ele veio dos Estados Unidos para Curitiba, para depor sobre o esquema de corrupção de licitação e obras da Petrobras, descoberto na Operação Lava Jato da Polícia Federal
Foto: Vagner Rosario
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O prestador de serviço da Engevix, Milton Pascowitch saindo da sede da Polícia Federal, em São Paulo (SP), após prestar depoimento na nona fase da operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta quinta-feira (05).