Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) elogiaram nesta terça-feira a indicação do jurista Luiz Edson Fachin para ocupar uma cadeira na Corte. O nome foi indicado pela presidenta Dilma Rousseff. Se for aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário do Senado, Fachin entrará na vaga deixada pelo ex-ministro Joaquim Barbosa, que se aposentou em julho do ano passado.
O presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, disse que recebeu a informação com grande satisfação. Para o ministro, Fachin é um dos pioneiros do direito privado no País. “Nós precisávamos de alguém da advocacia, com visão própria dos advogados, que enfrentam o outro lado do balcão. Penso que é um dos melhores nomes que o governo tinha a oferecer à sociedade e ao Parlamento. Tenho certeza que depois de aprovado, ele prestará grande serviço. É um homem preparado, experiente, já atuou na esfera pública e privada. Vemos esse nome com muita satisfação. O Judiciário estará engrandecido com esta indicação”, afirmou.
O ministro Luís Roberto Barroso disse que a indicação poderia ter sido feita mais rapidamente, no entanto, entende as circunstâncias que levaram à demora. “Uma escolha extremamente feliz. Um jurista de primeira linha. Bom jurista, bom caráter e certamente será um bom juiz. Acho que é uma felicidade para o Supremo e para o país tê-lo aqui. Eu cumprimento a presidente Dilma pela escolha feliz, e torço para que o Senado lhe seja leve”, declarou.
O ministro Marco Aurélio ressaltou que Fachin é um grande nome para o Supremo. “A contribuição é a contribuição de trajetória. Uma trajetória de êxito, uma vida acadêmica exemplar. Ele chegará ao Supremo já talhado”, elogiou.
No STF, Fachin deverá assumir o acervo de processos que o ministro Ricardo Lewandowski deixou ao assumir a presidência da Corte.