Líder do DEM vai pedir a ministras proteção a médica cubana

17 fev 2014 - 19h05
(atualizado às 19h08)

O líder do Democratas (DEM) na Câmara Federal, Mendonça Filho (PE), irá pedir nesta terça-feira às ministras da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, e das Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, proteção à médica cubana Ramona Matos Rodriguez, que abandonou o programa Mais Médicos e pediu asilo no País. Segundo o deputado, a médica tem sido hostilizada por militantes e políticos ligados ao governo.

Em nota, o partido afirma que na reunião o deputado pedirá providências imediatas em casos como o do vice-líder do PT na Câmara, Zé Geraldo (PA), que subiu à tribuna do plenário da Câmara para dizer que a cubana "bebia e se deitava com homens".

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Ramona trabalhava pelo Mais Médicos no município paraense de Pacajá, mas deixou o programa por não concordar que profissionais cubanos recebam US$ 400 (aproximadamente R$ 960) enquanto os demais participantes têm salário de R$ 10 mil.

Atualmente, o Mais Médicos conta com a atuação de 6.658 profissionais em 2.166 municípios e em 28 distritos indígenas. Com o encerramento do período de acolhimento dos médicos da terceira etapa, o programa deve receber mais 2.890 profissionais. A meta é chegar a 13 mil médicos até março.

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: Terra
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