O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), falou sobre o atentado ocorrido em Brasília na quarta-feira, 13, em que um homem morreu após detonar explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Malafaia afirmou que o ministro Alexandre de Moraes acirrou os ânimos com suas decisões sobre o 8 de janeiro de 2023, e agora tenta acobertar atos ilegais.
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Um homem, identificado como Francisco Wanderley, de 59 anos, que foi candidato a vereador pelo PL em 2020, foi autor de um atentado em Brasília, usando explosivos, e morreu. Ele esteve no acampamento golpista em 8 de janeiro para pedir que o ex-presidente Jair Bolsonaro permanecesse no poder, mesmo após perder a eleição de 2022.
Malafaia atribuiu o ataque a “problemas mentais e emocionais” de Francisco, seguindo a narrativa bolsonarista de tratar o caso como resultado de uma ação de um “lobo solitário”.
"Não vou deixar passar o ditador da toga, Alexandre de Moraes, com uma narrativa para tentar tirar proveito, para jogar uma cortina de fumaça nos seus atos ilegais, injustos, sobre a questão do homem com problemas mentais e emocionais que explodiu bombas em Brasília", disse o pastor.
Na manhã de quinta-feira, 14, Moraes declarou que o atentado não é um ato isolado, e que está em um contexto de “discurso de ódio”, e que a “impunidade vai gerar mais agressividade”.
A Polícia Federal enviou ao ministro a investigação sobre o caso, após a Suprema Corte julgar que há conexão com os ataques golpistas de 8 de janeiro.