O Rio de Janeiro enfrentou vários incidentes de violência na manhã desta quarta-feira, incluindo a morte de mais um policial militar, o 20º agente de segurança morto este ano, segundo autoridades.
Embora a intervenção federal na área de segurança pública do Estado do Rio esteja vigorando desde sexta-feira, o interventor, general Walter Braga Netto, ainda não anunciou medidas específicas.
Nessa manhã, um PM foi morto a tiros em Jacarepaguá após reagir a uma tentativa de assalto, um tiroteio durante roubo no bairro de Botafogo terminou com ao menos cinco feridos, e dois mototaxistas morreram em uma comunidade na zona oeste da cidade. Além disso, uma autoestrada foi fechada várias vezes devido a tiroteios entre policiais e traficantes na zona norte.
Ainda no âmbito do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) assinado pelo presidente Temer em 2017, agentes da Secretaria de Administração Penitenciária com apoio de militares das Forças Armadas fizeram uma varredura em um cadeia pública na Baixada Fluminense onde houve um motim no último domingo.
"O que está ocorrendo mostra o tamanho do desafio que as Forças Armadas vão ter no Rio nessa intervenção", disse à Reuters o ex-subcomandante do Bope Paulo Storani.
"Não se resolve um problema de décadas em 10 meses, mas já que o governo federal decidiu entrar em campo o que se espera é que ao final desses meses os militares tenham um diagnóstico e apresentem soluções e caminhos ao novo governo (estadual) que virá em 2019", acrescentou.
Nesta quarta, ainda será sepultado um sargento do Exército que morreu numa ação criminosa na véspera em Campo Grande, na zona oeste da cidade.
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