Pelo segundo dia consecutivo, a média móvel de mortes por covid-19 ficou acima de mil no País, totalizando 1.004 óbitos. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde e foram divulgados às 20h desta segunda-feira, 11.
Nas últimas 24 horas, o Brasil teve 477 novos registros de óbitos e 29,010 testes positivos confirmados. No total, 203,617 pessoas morreram da doença no País e foram contabilizados 8, 133,833 testes positivos.
De acordo com o Ministério da Saúde, 7.207.483 pessoas se recuperaram da doença.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
De acordo com os dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Brasil registrou mais 480 mortes e 25.822 casos por covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 203.580 as vítimas e para 8.131.612 os contaminados desde o início da pandemia. Vale lembrar que os números nos domingos e segundas-feiras são menores por conta da atualização mais lenta das secretarias estaduais, o que acaba represando grande parte dos casos. Já as terças-feiras costumam ser os dias de maior volume de informações.
A taxa de letalidade continua em 2,5% assim como a de mortalidade (96,9 a cada 100 mil habitantes). Já a taxa de incidência de contágios é de 3.869,5 a cada 100 mil habitantes. A média móvel de contágios dos últimos sete dias continua subindo e chegou a 54.270, estando no maior patamar desde março de 2020 quando os dados começaram a ser computados. Mesma situação da média móvel de óbitos que subiu de 1.012 neste domingo (10) para 1.014 nesta segunda-feira.
Em números totais, o estado de São Paulo é o que soma mais vítimas (48.379) e mais contaminados (1.549.142).
Quando são analisados apenas os dados totais de contágios, aparece na segunda colocação o estado de Minas Gerais (595.007), seguido por Santa Catarina (522.478), Bahia (513.756) e Rio Grande do Sul (482.062).
Já nos óbitos, a segunda posição fica com o Rio de Janeiro (26.771), seguido por Minas Gerais (12.736), Ceará (10.160) e Pernambuco (9.851). No entanto, proporcionalmente, o Rio de Janeiro é o que possui a mais alta taxa de letalidade do país, com 5,8%, mais do que o dobro da média nacional.
Com informações da Ansa.