O Ministério da Saúde prorrogou a campanha de vacinação contra a gripe. Os municípios deverão continuar a mobilização até atingir 80% de cobertura do público-alvo. A campanha começou no dia 22 de abril e terminaria nesta sexta-feira. A decisão se deu uma vez que até esta quinta-feira apenas 53,6% da meta estabelecida foi atingida. O Ministério da Saúde pretende imunizar 49,6 milhões de pessoas.
O grupo de mulheres pós-parto registrou a maior cobertura vacinal: 56,7% dessa população. Já gestantes, indígenas e trabalhadores de saúde estão entre os que menos buscaram a imunização. Segundo o Ministério, a vacina contra a gripe é segura e evita o agravamento da doença, internações e, até mesmo, mortes.
A dose está disponível nos postos de vacinação para crianças entre seis meses e cinco anos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias, presos, funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais.
Esta imunização é contraindicada para aqueles que tiveram reações alérgicas em doses anteriores ou tenham alergia grave relacionada a ovos de galinha e seus derivados.
As pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, devem apresentar prescrição médica quando forem se vacinar. Quem está em programas de controle das doenças crônicas do SUS deve se dirigir aos postos em que estão cadastrados para receberem a vacina.
Os sintomas da gripe são febre, tosse ou dor na garganta, dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.