O futuro do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no governo Dilma Rousseff está sendo definido nesta quarta-feira em uma reunião da executiva nacional da sigla, convocada às pressas, em Brasília. Ao chegar ao encontro o ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra confirmou que "o partido deverá tomar a iniciativa de colocar os cargos à disposição da presidente". O objetivo, segundo ele, é que Dilma "fique inteiramente à vontade, com liberdade para fazer as mudanças que julgar necessárias no seu ministério".
Além do Ministério da Integração Nacional, comandado por Bezerra desde 2011, o PSB também tem a Secretaria de Portos da Presidência da República, sob comando do cearense Leônidas Cristino, que não está presente na reunião, porque está no Panamá.
Já no segundo escalão do governo, a sigla tem a presidência da Companhia Docas, da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e três diretorias da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf).
A decisão começou a ser discutida depois de especulações de que a presidente Dilma estaria pensando em dispensar os ministros do PSB. A informação não foi confirmada pelo Palácio do Planalto.