MPL promete novos atos contra aumento das tarifas de ônibus

Em Joinville (SC), o protesto também está marcado para hoje, às 18h, na Praça da Bandeira. No ABC Paulista, haverá ato nesta quarta-feira, às 16h, na estação de trem de Mauá

7 jan 2015 - 14h41
(atualizado às 15h01)
<p>Em junho de 2013, diversos atos foram organizados com o lema do movimento</p>
Em junho de 2013, diversos atos foram organizados com o lema do movimento
Foto: Bruno Santos / Terra

Grupos contrários ao aumento do preço do transporte público, como o Movimento Passe Livre (MPL) e o Tarifa Zero, prometem voltar às ruas a partir desta quarta-feira para protestar contra o reajuste nas tarifas de ônibus.

Em Salvador, o protesto está marcado para hoje, às 14h, do Largo do Campo Grande em direção à Estação da Lapa. A passagem passou de R$ 2,80 para R$ 3, no dia 2 de janeiro. No Facebook, 1,3 mil pessoas confirmaram participação. Na descrição do ato, os organizadores dizem “Ano novo, tarifa nova, vida ainda mais difícil. Mas, que fique claro, não vamos ficar de braços cruzados! Não é de hoje que estamos dizendo: se a tarifa aumentar, Salvador vai parar!!!”.

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Em Joinville (SC), o protesto também está marcado para hoje, às 18h, na Praça da Bandeira. No ABC Paulista, haverá ato nesta quarta-feira, às 16h, na estação de trem de Mauá.

Paulistanos opinam: qual seria o valor ideal da tarifa?
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Em São Paulo, onde os protestos contra o aumento das passagens tiveram início em 2013, a manifestação marcada no Facebook para sexta-feira (9) já tem 38 mil pessoas confirmadas. O ato é convocado pelo MPL, com concentração a partir das 17h, em frente ao Theatro Municipal.

Na c u uma aula pública, sob o Viaduto do Chá, próximo à prefeitura de São Paulo, para discutir o aumento da tarifa dos transportes.

No Rio de Janeiro, o MPL promete protestar contra o reajuste das passagens na sexta-feira, às 17h, na Cinelândia. Desde 2 de janeiro, as passagens de ônibus municipais subiram de R$ 3 para R$ 3,40. A negativa da Justiça em conceder liminar para impedir o aumento das passagens, na ação civil proposta pelo Ministério Público do Estado, é considerada pelo MPL uma demonstração de que a tarifa tende a aumentar cada vez mais no atual modelo de gestão, "em que os custos ficam com os usuários e as concessionárias têm total liberdade para administrar os serviços".

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Em Belo Horizonte, o protesto está marcado para sexta-feira, às 17h, na Praça Sete de Setembro. No dia 29 de dezembro, as tarifas de ônibus municipais passaram de R$ 2,85 para R$ 3,10. O ato é convocado pelo Tarifa Zero e tem 6,5 mil pessoas confirmadas no Facebook. Segundo os organizadores, o aumento “exclui a população mais pobre do acesso à cidade, além de aumentar o número de veículos nas ruas, já que as pessoas deixam de usar os ônibus e passam a andar de moto ou de carro”.

No Recife, o ato contra o aumento das passagens também está agendado para sexta-feira, às 7h30, em frente à sede do Grande Recife Consórcio de Transporte. Está previsto para o mesmo dia o início das discussões sobre a nova tarifa.

Em Guarulhos, na Grande São Paulo, onde as passagens subiram de R$ 3 para R$ 3,50, o MPL marcou ato para a próxima segunda-feira (12), às 17 horas, em frente à Igreja Matriz. Outras cidades com manifestações agendadas são Santo André, no sábado (10), e São Bernardo do Campo, na quarta-feira (14).

Em Florianópolis, a agenda de mobilização contra o aumento começa hoje até terça-feira (13), quando será realizado um ato, às 17h, no Terminal de Integração do Centro.

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Em Niterói, o ato está previsto para quinta-feira (15), às 18h, no campus Gragoatá da Universidade Federal Fluminense.

Em Osasco, os protestos estão marcados para dia 23, na Estação Osasco da CPTM, onde a passagem subiu ontem para R$ 3,50. "Osasco é 10 vezes menor que São Paulo. Cobrar a mesma tarifa de São Paulo por uma quilometragem menor, é desproporcional", ressaltam os organizadores no Facebook.

Agência Brasil
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