Andrea Magalhães, mãe de Gabriel Magalhães, que foi morto a facadas, no último sábado, 25, no Canadá, contou à imprensa local que chegou a ver a notícia do crime na televisão, mas não desconfiou de que o filho fosse a vítima.
"Eu sabia que ele estava indo para a estação Keele. Eu vi no noticiário que um homem foi esfaqueado lá. Nunca pensei que fosse ele [Gabriel] porque ele é uma criança, tem 16 anos. Mas era tarde", relatou ela ao jornal Toronto Star.
A mãe do jovem disse, no entanto, que começou a ficar apreensiva ao perceber que o filho estava demorando a retornar para casa. De acordo com Andrea, Gabriel havia saído com uns amigos que não via há um tempo.
"Ele não estava voltando para casa, não atendia o telefone, não estava respondendo às minhas mensagens. Eu estava ficando cada vez mais ansiosa e com medo. Mas eu pensei: 'não, não, não, não vai ser ele", desabafou.
Em outro trecho da entrevista, Andrea falou que a família se mudou para o Canadá em busca de uma melhor qualidade de vida. "Eu achava que não havia lugar melhor no mundo do que Toronto para educar os meus filhos", completou ela.
O que aconteceu
Gabriel Magalhães, de 16 anos, foi morto no último sábado, 25, depois de levar facadas em uma estação de metrô em Toronto, no Canadá. A polícia afirma que o ataque aconteceu sem motivo.
Gabriel estava sentado em um banco no subsolo da estação junto de um amigo quando o suspeito o esfaqueou sem motivo aparente. Ele teve ferimentos graves e foi levado ao hospital, onde morreu logo depois.
A polícia identificou o suspeito como Jordan O’Brien-Tolbin, de 22 anos, que foi preso no mesmo dia, acusado de homicídio. As autoridades trabalham com a possibilidade do homem sofrer de algum transtorno mental. Ele possui uma extensa ficha criminal.
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