Polícia do RJ faz ação contra quadrilha que clona cartões

Até o momento dez pessoas, entre elas o chefe do grupo, foram presas em diversos pontos do Estado

11 nov 2014 - 13h45
(atualizado às 13h45)
Helicóptero ajuda policiais no solo na ação para desarticular a quadrilha que clonava cartões no Estado do RJ
Helicóptero ajuda policiais no solo na ação para desarticular a quadrilha que clonava cartões no Estado do RJ
Foto: Vladimir Plotonow / Agência Brasil

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realiza nesta terça-feira uma operação para desarticular uma das maiores quadrilhas de clonagem de cartão de crédito que age em todo o Estado. A ação está sob o comando da Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Dairj).

Até o momento dez pessoas, entre elas o chefe do grupo, foram presas em diversos pontos do Estado. A ação objetiva cumprir 17 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão. Os agentes apreenderam máquinas para a clonagem de cartões.

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Os oficiais foram recebidos a tiros por criminosos quando chegaram para cumprir as ordens judiciais na comunidade da Rocinha, zona sul do Rio. Um helicóptero deu suporte à ação para orientar as equipes da Polícia Civil que se deslocaram por terra.

Outras equipes estiveram na Avenida Geremário Dantas, em Jacarepaguá, e, também, na Barra da Tijuca, além de bairros da zona oeste da cidade.

Moradores com medo

Na manhã de hoje, os moradores das regiões onde ocorrem as operações não levaram as crianças para as escolas e creches, por medida de segurança. Uma moradora que não quis se identificar disse que evitou levar a filha para a escola devido ao tiroteio, com rajadas de armas pesadas.

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"Hoje, não levei minha filha para a creche, e ainda tenho que ir para o trabalho. Pior é para os moradores que moram nas áreas mais altas, porque, às vezes, ficam sem ônibus – precisam descer, trabalhar e no fim do dia subir tudo a pé” disse a moradora.

Outro morador demonstra preocupação e pede para seus familiares não visitá-lo na comunidade, por causa da falta de segurança.

“Tenho irmãos e sobrinhos que até desejam me visitar, mas sempre aviso que a situação aqui não está boa. Se para quem mora há anos está ruim, imagina para estranhos na comunidade. É arriscado para eles, pois podem ser confundidos com criminosos", destacou.

Agência Brasil
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