Acusados da morte de Amarildo, no Rio, têm prisão revogada

Apesar de terem a liberdade determinada, dois policiais continuam presos por terem mandados de prisão por tortura e morte do pedreiro

2 jun 2015 - 23h16
(atualizado em 3/6/2015 às 08h41)

A Auditoria de Justiça Militar revogou a prisão do major da Polícia Militar Edson Santos, ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha acusado de participar da tortura e morte do pedreiro Amarildo de Souza, em 2013. O oficial é acusado, com mais dois policiais, de corrupção ativa de testemunhas no caso Amarildo.

O corpo do pedreiro Amarildo de Souza, morto em 2013, nunca foi encontrado
O corpo do pedreiro Amarildo de Souza, morto em 2013, nunca foi encontrado
Foto: Rio de Paz / Divulgação

Além do major, tiveram a prisão revogada o tenente Luiz Felipe de Medeiros e o soldado Newland de Oliveira e Silva Júnior. No entanto, tanto o major Edson Santos quanto o tenente Luiz Felipe de Medeiros continuarão presos, porque eles ainda têm um mandado de prisão pela tortura e morte de Amarildo, em processo que corre na 35ª Vara Criminal.

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Amarildo de Souza desapareceu no dia 14 de julho de 2013, durante uma operação conjunta da Polícia Militar e da Polícia Civil na Rocinha, na zona sul da cidade. Apesar de o corpo nunca ter sido encontrado, o Ministério Público (MP) denunciou mais de 20 policiais militares da UPP pela tortura e morte do morador da comunidade. De acordo com a Polícia Civil e o MP, Amarildo teria sido levado à base da UPP, no alto da comunidade e morrido depois de uma sessão de tortura.

Agência Brasil
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