Adolescente manteve sua rotina com corpos em casa após matar família em SP

Crimes aconteceram na última sexta-feira, 17, na zona oeste da capital paulista

20 mai 2024 - 21h57
(atualizado às 22h56)
Adolescente de 16 anos foi apreendido após confessar ter matado os pais e a irmã adotivos
Adolescente de 16 anos foi apreendido após confessar ter matado os pais e a irmã adotivos
Foto: Reprodução/TV Globo

O adolescenteu de 16 anos que matou os pais e a irmã a tiros na última sexta-feira, 17, na Vila Jaguara, bairro da zona oeste de São Paulo, contou à polícia que seguiu normalmente sua rotina antes de se entregar às autoridades na noite de domingo, 19. 

Em seu depoimento, o garoto revelou que, primeiro, matou o pai, o guarda civil Isac Tavares Santos, de 57 anos, e a irmã, Letícia Gomes Santos, de 16. Após os primeiros assassinatos, ele foi ao mercado e à academia, como costumava fazer.

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Algumas horas depois, a mãe, Solange Aparecida Gomes, de 50 anos, chegou na casa da família. O adolescente, inclusive, abriu o portão para ela entrar. Ao chegar na cozinha, a mulher viu o corpo do marido e, neste momento, o garoto atirou nela pelas costas.

Além de ter seguido a vida normalmente, no sábado, 18, o jovem esfaqueou a mãe já morta. Segundo ele, isso aconteceu por “ainda estar com raiva dela”.

Os corpos, encontrados na residência da família na Vila Jaguara, no domingo, 19, apresentavam marcas de tiros e já estavam em processo de decomposição.

Durante o relato aos policiais, o adolescente negou qualquer arrependimento e afirmou que, se pudesse, “faria tudo novamente”. A arma e o celular foram apreendidos, e a perícia acionada. Ele foi conduzido à delegacia e, posteriormente, à Fundação Casa.

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O caso foi registrado como ato infracional de homicídio - feminicídio, ato infracional de posse ou porte ilegal de arma de fogo e ato infracional - vilipêndio a cadáver no 33° DP (Pirituba).

Motivação teria sido raiva dos pais

De acordo com a TV Globo, o adolescente relatou aos policiais que tinha desentendimentos frequentes com seus pais adotivos. Na quinta-feira, 16, durante uma discussão, eles o teriam chamado de "vagabundo" e retirado seu celular. Após o ocorrido, o jovem teria planejado as mortes, segundo consta no boletim de ocorrência.

Conforme o relato do suspeito, ele furtou a arma do pai, que é guarda municipal, testando-a momentos antes do crime. De acordo com o jovem, ele assassinou os pais adotivos devido à raiva e matou a irmã porque ela estava presente no local.

Fonte: Redação Terra
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