Advogada teria sido asfixiada antes de ser jogada de prédio

Ministério Público deve oferecer a denúncia à Justiça nesta segunda contra o professor Luiz Felipe Manvailer; suspeito teve sua situação agravada após a liberação de imagens do prédio, nas quais aparece agredindo a mulher

6 ago 2018 - 10h17
(atualizado às 18h45)
Câmera flagrou momento em que professor limpa o elevador após levar o corpo para apartamento
Câmera flagrou momento em que professor limpa o elevador após levar o corpo para apartamento
Foto: Divulgação/Ministério Público-PR / Estadão

O Ministério Público do Paraná deve oferecer nesta segunda-feira, 6, denúncia à Justiça contra o professor de Biologia Luiz Felipe Manvailer, 32 anos, suspeito de ter jogado a advogada Tatiane Spitzner, 29 anos, do quarto andar do prédio onde moravam, em Guarapuava (257 quilômetros de Curitiba). Manvailer foi detido horas depois da morte de Tatiane - dia 22 de julho - em uma estrada em São Miguel do Iguaçu, a caminho de Foz do Iguaçu, e pode ser enquadrado no crime de feminicídio.

Segundo reportagem exibida no programa Fantástico, na noite de domingo, os laudos periciais mostram que a advogada teve "fratura do pescoço típica de esganadura". Com isso, aumenta a suspeita de que Manvailer a tenha asfixiado.

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Manvailer, que está detido em Guarapuava, teve sua situação agravada após a liberação de imagens do prédio, nas quais aparece agredindo a mulher por cerca de 20 minutos. A defesa do professor, porém, está no aguardo de todas as imagens e resultados da perícia.

"(A defesa) Permanece no aguardo do resultado de exames periciais no corpo da vítima, no apartamento do casal, nas câmeras de segurança, nos smartphones, computadores e HDs apreendidos e na realização de reprodução simulada dos fatos com a participação do acusado", informou em nota no final de semana.

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