Aluno da PUC-SP vira réu acusado de ser mentor de sequestro de colega

Caso, que tramita na 19ª Vara Criminal de São Paulo, aconteceu em dezembro do ano passado

20 jun 2024 - 19h43
(atualizado em 21/6/2024 às 00h22)
Caso, que tramita na 19ª Vara Criminal de São Paulo, aconteceu em dezembro do ano passado.
Caso, que tramita na 19ª Vara Criminal de São Paulo, aconteceu em dezembro do ano passado.
Foto: Reprodução/Getty Images

O estudante de fonoaudiologia da PUC-SP Fernando de Souza das Neves, de 42 anos, foi preso suspeito de participar do sequestro de um colega e se tornou réu no processo. O caso aconteceu em dezembro do ano passado e tramita na 19ª Vara Criminal de São Paulo

As informações foram divulgadas nesta quinta-feira, 20, pelo colunista Rogério Gentile, do UOL. De acordo com o jornalista, a juíza responsável pelo processo, Giovana Furtado de Oliveira, marcou para o dia 6 de agosto a audiência de instrução, debates e julgamento.

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Segundo as investigações, o crime aconteceu após a vítima, de 18 anos, ter contado a Neves que tinha uma dívida de R$ 5 mil. O estudante ofereceu ajuda, marcou de encontrá-lo próximo ao metrô Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, afirmando que tinha dinheiro na sua casa, e o convidou para ir até lá. No caminho, o convenceu a passar em uma biqueira para comprar drogas, onde houve uma emboscada.

Durante o período que estiveram em cativeiro, Noves disse à vítima que também tinha sido sequestrado, que os criminosos diziam que ele já tinha feito um Pix de R$ 50 mil para o resgate e que só faltava a parte do jovem, o que não era verdade. 

O rapaz foi libertado no dia seguinte, após negociação envolvendo a família dele. A polícia passou a desconfiar de Novaes. De acordo com o colunista do UOL, o endereço que ele tinha passado ao colega não era verdadeiro e, apesar dele ter afirmado não ter envolvimento com os sequestradores, as autoridades passaram a considerá-lo o mentor do crime. 

O advogado dele, Ricardo Bonalume, alegou que Novaes é usuário de drogas, que passou por intervenção psiquiátrica e que, "durante sua prisão na delegacia, precisou intervir inúmeras vezes naquela carceragem devido à dificuldade de o investigado conviver com outros presos". O profissional pediu para que o cliente passasse por um exame psiquiátrico, que foi rejeitado. 

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Além de Novaes, também foram denunciados Jeferson da Silva e Felipe Barbosa. Ambos negam o crime. 

Fonte: Redação Terra
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