AM: partido vai abrir processo contra prefeito acusado de pedofilia

20 jan 2014 - 21h55
(atualizado às 21h56)

O presidente nacional do Partido Republicano Progressista (PRP), Ovasco Roma Resende, determinou nesta segunda-feira que a diretoria estadual da sigla instaure processo disciplinar contra o prefeito de Coari (AM), Adail Pinheiro. A medida foi tomada após reportagem divulgada nesse domingo pelo programa Fantástico, da TV Globo, das denúncias contra Pinheiro. Segundo o programa, o prefeito responde a mais de 70 processos na Justiça, incluindo acusações de chefiar uma rede de prostituição infantil.

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De acordo com nota divulgada à imprensa, as denúncias foram analisadas em uma reunião extraordinária na manhã de hoje. Por unanimidade, os membros da Executiva do partido decidiram encaminhar ofício ao diretório da legenda no Amazonas determinando abertura de processo disciplinar.

"A notícia causou surpresa e indignação aos membros da Executiva Nacional do PRP. Este tipo de crime infringe a principal filosofia do partido, de que a família é a base da nação. Caso seja condenado pela Justiça ou decidido pela Comissão de Ética do partido, o prefeito Adail Pinheiro será expulso do PRP", disse Resende.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou hoje que voltaria ainda hoje a investigar possíveis irregularidades ou desvios de conduta cometidos por servidores do Tribunal de Justiça do Amazonas - entre eles, juízes. A retomada da chamada correição, instaurada em abril de 2013, vai atingir todas as unidades da Justiça de 1º e 2º graus e cartórios notariais e de registro. Uma equipe do CNJ já embarcou para o Amazonas.

O prefeito é acusado ser beneficiado por juízes da comarca, suspeitos de retardar o julgamento de vários processos em que ele é acusado de abusar de menores de idade e de comandar uma rede de prostituição infantil.

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Agência Brasil
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