Sete unidades de ensino da rede municipal amanheceram de portas fechadas na região de Manguinhos, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, depois de uma noite de manifestações e tiroteios. As quatro escolas, duas creches e um espaço de desenvolvimento infantil atendem a cerca de 4 mil alunos. Na favela do Mandela, parte do Complexo, os transformadores de energia foram atingidos pelo tiroteio e muitas ruas permanecem sem luz.
A auxiliar de serviços gerais Elisabeth Maria, 47 anos, não foi trabalhar por medo de deixar os filhos, que estão sem aula, sozinhos em casa. “Hoje tive que ficar em casa, estão todos com medo”, disse. Moradora da rua 9, ela disse que ela e os vizinhos estão sem luz desde o começo da noite de ontem. “Como a gente faz com a comida que está na geladeira com esse calor?”, questiona.
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, o motivo do fechamento das escolas é a "violência no entorno". No entanto, a secretaria diz que o conteúdo perdido será reposto.
Um colégio estadual também fechou as portas na manhã de hoje. A Secretaria Estadual de Educação informou que a unidade tem autonomia para tomar providências a fim de garantir "a integridade física e moral de seus alunos, professores e funcionários". Segundo a Secretaria, as aulas perdidas serão repostas.
No começo da tarde desta sexta-feira, técnicos da Ligth reparavam a rede e funcionários da Comlurb limpavam os destroços dos contêineres incendiados.
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O policiamento foi reforçado na manhã desta sexta-feira nas regiões das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) atacadas por bandidos, principalmente no Complexo de Manguinhos. A Avenida Leopoldo Bulhões ficou fechada por quase seis horas e os moradores da comunidade passaram 12 horas sem luz
Foto: Daniel Ramalho
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Após os seguidos ataques a unidades de Polícia Pacificadora em comunidades do Rio de Janeiro, o governador Sérgio Cabral afirmou na madrugada desta sexta-feira que iria solicitar à Presidência da República o apoio de Forças Federais para conter a onda de violência nesses locais
Foto: Daniel Ramalho
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Na quinta-feira, o comandante da UPP Manguinhos, na zona norte da capital fluminense, capitão Gabriel Toledo, foi ferido na perna direita durante uma manifestação contra a desocupação de um prédio ao lado da Distribuidora de Suprimentos Disup, para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na avenida Leopoldo Bulhões
Foto: Daniel Ramalho
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Moradores da comunidade de Manguinhos retomam rotina após ataques
Foto: Daniel Ramalho
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Moradores da comunidade de Manguinhos retomam rotina após ataques
Foto: Daniel Ramalho
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O policiamento seguia reforçado na manhã desta sexta-feira nas regiões com unidades de Polícia Pacificadora que foram atacadas por bandidos
Foto: Daniel Ramalho
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O policiamento seguia reforçado na manhã desta sexta-feira nas regiões com unidades de Polícia Pacificadora que foram atacadas por bandidos
Foto: Daniel Ramalho
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O conflito começou por volta das 18h de quinta-feira, quando o comandante da UPP Manguinhos, na zona norte da capital fluminense, capitão Gabriel Toledo, foi ferido na perna direita durante uma manifestação contra a desocupação de um prédio ao lado da Distribuidora de Suprimentos Disup, para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na avenida Leopoldo Bulhões
Foto: Daniel Ramalho
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Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), durante o protesto, um policial foi atingido por uma pedra na cabeça e carros da polícia também foram atacados. A avenida Leopoldo Bulhões foi interditada pelos moradores com a queima de pneus e pedaços de madeira
Foto: Daniel Ramalho
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Moradora recolhe destroços em meio à deflagração do confronto entre policiais e bandidos no Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho
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O sistema de energia elétrica foi atingido pelo fogo e os moradores ficaram 12 horas sem luz
Foto: Daniel Ramalho
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O governador Sérgio Cabral está a caminho de Brasília onde deve se reunir com a presidente Dilma Rousseff para discutir os recentes episódios de violência nas unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio. Cabral, o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de Segurança José Mariano Beltrame vão pretendem propor um plano de segurança para o estado. Cabral adiantou que vai solicitar o apoio das forças federais
Foto: Daniel Ramalho
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O governador Sérgio Cabral está a caminho de Brasília onde deve se reunir com a presidente Dilma Rousseff para discutir os recentes episódios de violência nas unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio. Cabral, o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de Segurança José Mariano Beltrame vão pretendem propor um plano de segurança para o estado. Cabral adiantou que vai solicitar o apoio das forças federais
Foto: Daniel Ramalho
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O governador Sérgio Cabral está a caminho de Brasília onde deve se reunir com a presidente Dilma Rousseff para discutir os recentes episódios de violência nas unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio. Cabral, o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de Segurança José Mariano Beltrame vão pretendem propor um plano de segurança para o estado. Cabral adiantou que vai solicitar o apoio das forças federais
Foto: Daniel Ramalho
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O sistema de energia elétrica foi atingido pelo fogo e os moradores ficaram 12 horas sem luz
Foto: Daniel Ramalho
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O sistema de energia elétrica foi atingido pelo fogo e os moradores ficaram 12 horas sem luz
Foto: Daniel Ramalho
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O sistema de energia elétrica foi atingido pelo fogo e os moradores ficaram 12 horas sem luz
Foto: Daniel Ramalho
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Policial vigia rua no Rio de Janeiro; recrudescimento do conflito e pedido de ajuda federal
Foto: Daniel Ramalho
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Marca de bala em placa da UPP
Foto: Daniel Ramalho
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O sistema de energia elétrica foi atingido pelo fogo e os moradores ficaram 12 horas sem luz
Foto: Daniel Ramalho
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Policial vigia rua no Rio de Janeiro; recrudescimento do conflito e pedido de ajuda federal
Foto: Daniel Ramalho
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Uma moradora, que preferiu não se identificar, acompanhou de perto o ataque à Unidade de Polícia Pacificadora de Manguinhos e chegou a ajudar duas policiais militares que acabaram encurraladas depois que os contêineres em que está instalada a sede da polícia na região foram incendiados.
Foto: Mauro Pimentel
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Ela conta que estava na casa da mãe, em frente à UPP, no fim da tarde de ontem, quando um grupo de cerca de 50 pessoas passou correndo e atirando pedras e coquetéis molotovs contra a UPP e mandando que os moradores entrassem em casa
Foto: Mauro Pimentel
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"Quebraram tudo, jogaram pedra, colocaram fogo. Foram para cima do contêiner, os policiais ficaram tentando segurar a porta, até que não conseguiram mais e o pessoal invadiu e colocou fogo", lembra. "Parecia um filme de ação."
Foto: Mauro Pimentel
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Da casa da mãe ela viu quando os contêineres começaram a pegar fogo e a polícia deixou o local. Com medo, duas PMs que estavam dentro da unidade fugiram para baixo da escada da casa da mãe da moradora. "Elas começaram a chorar dizendo que iam morrer. Tentamos ajudar, acalmar elas", diz
Foto: Mauro Pimentel
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Depois, toda a comunidade ficou sem luz. Por conta do calor, a mulher conta que ela e vários vizinhos optaram por dormir em frente às casas
Foto: Mauro Pimentel
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"Colocamos um tapete e um colchão no chão, me agarrei na minha filha de 7 anos e fiquei tentando dormir. Os outros vizinhos também foram para a rua, dentro de casa estava um forno. Os policiais ficavam passando, os helicópteros sobrevoando. Parecia uma cena de filme. Só meu marido não dormiu. Ficou sentado em uma cadeira cuidando da gente e olhando o que acontecia na rua", diz
Foto: Mauro Pimentel
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O conflito começou por volta das 18h de quinta-feira, quando o comandante da UPP Manguinhos, na zona norte da capital fluminense, capitão Gabriel Toledo, foi ferido na perna direita durante uma manifestação contra a desocupação de um prédio ao lado da Distribuidora de Suprimentos Disup, para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na avenida Leopoldo Bulhões.
Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), durante o protesto, um policial foi atingido por uma pedra na cabeça e carros da polícia também foram atacados. A via foi interditada pelos moradores com a queima de pneus e pedaços de madeira. Depois disso, criminosos se infiltraram no protesto e iniciaram o tiroteio que atingiu o comandante, segundo a polícia. Os criminosos atearam fogo em um contêiner de uma base avançada da UPP Mandela, no Conjunto de Favelas de Manguinhos.
A Polícia Militar informou que Toledo passa bem. Ele foi baleado na perna e levado para o Hospital Geral de Bonsucesso (HGB) e depois transferido para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), onde permanece em observação. Já o policial ferido na cabeça foi levado para o Hospital Getúlio Vargas (HGV), na Penha e também está em situação estável.
O governador Sérgio Cabral está a caminho de Brasília, onde deve se reunir com a presidente Dilma Rousseff para discutir os recentes episódios de violência nas unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio. Cabral, o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de Segurança José Mariano Beltrame pretendem propor um plano de segurança para o Estado. Cabral adiantou que vai solicitar o apoio das forças federais.
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Colaborou com esta notícia o leitor José Carlos Pereira de Carvalho, do Rio de Janeiro (RJ), que participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.