Após ataques, major diz que atuação na Maré não vai mudar

8 abr 2014 - 13h35
(atualizado às 13h36)

O porta-voz da Brigada de Infantaria Paraquedista, major Alberto Horita, que atua no Complexo da Maré comentou nesta terça-feira os ataques a tiros ontem à noite,  por criminosos contra a tropa do Exército e próximo aos militares que patrulhavam as 15 favelas que compõem a comunidade.

Segundo o major, a Força de Pacificação está na Maré para dar segurança aos moradores e garantir a ordem. Horita esclarece que a forma de atuação consiste em patrulhamento diurno e noturno, a pé e motorizado, além de pontos de bloqueio, com o objetivo de 'asfixiar' a atuação dos criminosos. "A nossa forma de atuar vai continuar igual", ressaltou.

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Em entrevista à Rádio Nacional do Rio de Janeiro, ele disse que os militares que atuam na Maré são "em sua maioria, da tropa de elite do Exército e da Marinha e grande parte atuou na Força de Paz do Haiti ou na pacificação dos Complexos do Alemão e da Penha, em 2011".

O porta-voz da Força de Pacificação disse que a missão das Forças Armadas é um grande desafio. "Prover segurança [aos moradores] em uma área onde o Poder Público se mostrou ausente por um bom tempo é um desafio. A Força de Pacificação acredita que aos poucos vai fornecer essa segurança aos moradores. É isso que nós desejamos".

Os ataques aconteceram entre 22h30 e 22h45. O primeiro deles foi num ponto de mototáxi, que fica na entrada da Vila do João, às margens da avenida Brasil. Vários homens, em um carro preto, fizeram quatro disparos de pistola contra o ponto e atingiram um mototaxista que ficou ferido nas costas e foi levado ao hospital.

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Em seguida, o carro seguiu pela avenida Brasil rumo à zona oeste e efetuou dois tiros contra outro ponto de mototaxistas.  Dessa vez, ninguém foi atingido.

Em outra ação, criminosos dispararam contra uma patrulha do Exército que estava estacionada na Linha Amarela. Os tiros vieram da Vila do Pinheiro, mas não atingiram o blindado. Outros dois ataques contra patrulhas na Baixa do Sapateiro e Morro do Timbau não tiveram maiores consequências. Ninguém foi preso.

Agência Brasil
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