Assassinato na Berrini foi "crime passional", diz secretário

"Estamos aguardando a prisão da mulher da vítima para verificar se problema de triângulo amoroso procede", disse Alexandre de Moraes, da SSP

3 jun 2015 - 13h47

A Polícia Civil de São Paulo concluiu que o assassinato de um executivo na região da avenida Luiz Carlos Berrini (zona sul), na tarde da última segunda-feira, foi crime passional. Em entrevista coletiva hoje de manhã, o secretário de Segurança Pública do Estado, Alexandre de Moraes, disse que a mulher da vítima, Luiz Eduardo de Almeida Barreto, de 49 anos, já teve mandado de prisão expedido. O nome dela não foi divulgado.

“Há informações de que teria aí um componente passional nesse crime – e que agora estamos aguardando a prisão da mulher da vítima para verificar se realmente o que foi apurado, de que seria um problema de um triângulo amoroso, procede”, disse o secretário.

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"Há informações de que teria aí um componente passional nesse crime – e que agora estamos aguardando a prisão da mulher da vítima para verificar se realmente o que foi apurado, de que seria um problema de um triângulo amoroso, procede”, disse o secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes
"Há informações de que teria aí um componente passional nesse crime – e que agora estamos aguardando a prisão da mulher da vítima para verificar se realmente o que foi apurado, de que seria um problema de um triângulo amoroso, procede”, disse o secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes
Foto: Janaina Garcia / Terra

O delegado que responde pelo inquérito no 96º Distrito Policial, Anderson Pires, dará entrevista coletiva às 16 horas para fornecer mais detalhes sobre o caso.

Barreto foi assassinado por volta das 14h30 de segunda quando voltava do almoço com colegas de trabalho. Ele era sócio em uma empresa que desenvolve aplicativos para celular e foi atingido por três disparos (na perna e no abdômen) na rua em que trabalhava, a James Watt – a poucos metros da Berrini, avenida que é um dos endereços mais valorizados da capital paulista.

Um homem que havia deixado a prisão há cerca de um mês foi preso minutos depois do crime e com um revolver com a numeração raspada utilizado para disparar contra o executivo. Eliezer Aragão, de 46 anos, confessou o assassinato e havia cumprido pena de 17 anos por latrocínio.

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Ontem, em entrevista ao Terra, ao delegado disse que uma pessoa teria encomendado o crime a Aragão quando ele ainda estava preso. Ainda conforme o delegado, o rapaz admitiu ter seguido os passos da vítima durante cerca de três semanas até a abordagem de segunda-feira.

Barreto morava no bairro do Morumbi, também na zona sul de São Paulo, e a família morava na cidade de Aparecida, no Vale do Paraíba. O executivo deixou dois filhos adolescentes.

A reportagem não conseguiu localizar representantes da família para comentar o caso. O corpo de Barreto foi sepultado ontem na cidade de Guaratinguetá, vizinha a Aparecida.

Fonte: Terra
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