Especialistas dizem que o goleiro precisa de frieza na hora que um adversário vai cobrar um pênalti. Essa característica, no futebol, deveria se reservar à atividade de campo – assim seria mais prudente. Há quem pense e aja diferente e há ainda os que levam isso ao extremo. O goleiro Bruno é um exemplo. Condenado a 22 anos de prisão pelo assassinato da modelo Eliza Samúdio, cumpre agora pena em regime semiaberto e não se arrepende de nada do que fez.
Em entrevista que foi ao ar nessa segunda-feira (7) ao Conexão Repórter, do SBT, ele foi bem claro ao dizer que “dorme com a consciência tranquila” e que não tem de “pedir perdão” a ninguém.
O goleiro se irritou com o repórter Roberto Cabrini, que pautou a conversa com o tema Eliza Samúdio. Disse que não se considera anjo, tampouco um demônio, e negou que tenha sido o mandante do crime ou o seu responsável. Ao jornalista, ele protestou, argumentando que havia um combinado para o encontro, o de abordarem apenas a sua volta ao futebol.
Desde agosto, Bruno defende o Rio Branco-AC, uma contratação muito polêmica, que provocou o rompimento do contrato do principal patrocinador do clube e o pedido de demissão da técnica do time feminino, além de protestos de torcedores.
.