Caso Marielle: ‘Foi maldade o que fizeram’, diz Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do crime

Deputado Federal também negou conhecer Ronnie Lessa

21 out 2024 - 18h30
(atualizado às 18h45)
Chiquinho Brazão presta depoimento ao STF
Chiquinho Brazão presta depoimento ao STF
Foto: Reprodução

O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) prestou depoimento nesta segunda-feira, 21, em audiência virtual no Supremo Tribunal Federal (STF) e elogiou Marielle Franco. Ele é acusado de ser um dos mandantes da morte da vereadora do Rio de Janeiro, em 2018.

"Foi maldade o que fizeram. Marielle tinha um futuro brilhante. Ela era uma vereadora muito amável", disse o político a Airton Vieira, magistrado auxiliar do ministro Alexandre de Moraes.

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No entanto, Brazão admitiu que já teve um pequeno episódio de conflito com Marielle durante votação de um projeto de lei sobre regularização de imóveis no Rio: “A única coisa que tivemos foi uma discordância momentânea”.

Visivelmente mais magro do que quando foi preso em março, o deputado federal também chorou ao falar dos familiares durante a audiência. O irmão de Chiquinho, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), também é réu no caso. 

Ao falar sobre Ronnie Lessa, réu confesso de ter realizado os disparos que mataram a vereadora e delator, Chiquinho Brazão afirmou que não recorda de já ter conhecido o ex-policial militar.

"Não tenho dúvida de que ele poderia me conhecer, mas eu não tenho lembrança de ter estado com essa pessoa", completou. 

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Além de Chiquinho, Domingos Brazão, Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira serão ouvidos pelo STF ao longo desta semana. Eles respondem pelos crimes de homicídio e organização

* Com informações de Agência Brasil.

Fonte: Redação Terra
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