Cinco policiais militares (PMs) da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Manguinhos, no Rio de Janeiro, foram indiciados na quinta-feira pela morte de Paulo Roberto Pinho de Menezes, 18 anos, ocorrida em outubro na comunidade. Segundo o delegado titular da 21ª Delegacia de Polícia (Bonsucesso), José Pedro da Costa, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que a morte do jovem foi provocada por asfixia mecânica.
Os nomes dos indiciados não foram divulgados. Na época do crime, moradores disseram que Paulo Roberto morreu em perseguição na qual teria sido espancado por policiais militares.
Durante um protesto na comunidade contra a morte do jovem, uma adolescente de 17 anos foi baleada. Na ocasião, o comandante da UPP Manguinhos, capitão Gabriel Toledo, informou que investigaria os policiais que usaram arma de fogo durante a manifestação.
Em nota, a coordenadoria das UPPs do Rio divulgou que os PMs estão afastados dos serviços operacionais desde o dia seguinte à morte do rapaz. Além do inquérito aberto pela 21ª DP, a corporação informou que há uma investigação própria em curso por determinação do coordenador de Polícia Pacificadora, coronel Frederico Caldas.