Alerj quer que Polícia Civil investigue ação do Exército

Comissão de Direitos Humanos propõe que a investigação seja conduzida pela Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro

8 abr 2019 - 16h24
(atualizado às 16h24)

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) defende que a Polícia Civil investigue a morte do músico Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos, cujo carro em que estava com a família foi atingido por mais de 80 tiros de fuzil, em Guadalupe, zona norte da capital fluminense. A presidente da comissão, deputada estadual Renata Souza (PSOL), propõe que a investigação seja conduzida pela Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro e oficiará os ministérios públicos Militar (MPM) e Federal (MPF).

As investigações foram transferidas da Polícia Civil para o Exército, com base na Lei 13.491, assinada pelo então presidente Michel Temer, em 2017.

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Na foto, celular da irmã da vítima. O músico, Evaldo dos Santos Rosa morre e duas pessoas ficam feridas, após ação do Exército realizada na Estada do Camboata, próximo a COMLUBR, região da Vila Militar, na Zona Oeste do Rio, na tarde deste domingo.
Na foto, celular da irmã da vítima. O músico, Evaldo dos Santos Rosa morre e duas pessoas ficam feridas, após ação do Exército realizada na Estada do Camboata, próximo a COMLUBR, região da Vila Militar, na Zona Oeste do Rio, na tarde deste domingo.
Foto: REGINALDO PIMENTA/AGÊNCIA O DIA / Estadão Conteúdo

Nas redes sociais, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) disse que apoia a iniciativa de Renata Souza. "Exigimos a investigação e responsabilização dos envolvidos. Casos como esse mostram como políticas de segurança baseadas no confronto, letalidade policial e no afrouxamento da investigação e responsabilização são nefastas. Elas apenas nos fazem caminhar rumo à barbárie."

Agência Brasil
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