Por ordem de detentos insatisfeitos com o sistema de revista no Presídio Ferrugem, em Sinop (MT), seis ônibus coletivos foram incendiados na noite desse domingo por volta das 22h. A polícia já abriu inquérito para apurar de quais detentos partiu a ordem e quem a executou.
O delegado municipal de Sinop, Bráulio Junqueira, que preside o inquérito, informou, por meio da assessoria de imprensa da Polícia Judiciária Civil, que os carros incendiados estavam parados no terminal rodoviário, sem passageiros. Ninguém ficou ferido.
-1iuy87z1dyblj.png)
PMs que faziam segurança de empresário morto em aeroporto tiveram suposto problema em carro antes de atentado
Motorista de aplicativo que morreu após atentado no Aeroporto de Guarulhos enviou vídeo para esposa: 'Tô na ambulância'
Acusada de levar corpo do tio a banco não comparece a julgamento; ela está em clínica psiquiátrica
Conforme o delegado, antes do crime, que está sendo tratado como atentado, os detentos entraram em contato com a imprensa e avisaram que iriam agir em represália a diretoria do presídio. A questão é que, por determinação da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos de Mato Grosso (Sejudh), responsável pelo sistema prisional, foi proibida a revista íntima nos presídios do Estado desde 31 de julho. Só que no Presídio Ferrugem a diretoria acatou essa determinação, mas impôs uma nova norma. Agora, todos os presos são revistados, quando voltam para a cela, após as visitas.
O Corpo de Bombeiros teve muita dificuldade para debelar as chamas que se alastraram rapidamente de um coletivo aos outros, mediante ao menos quatro explosões dos tanques, que estavam cheios de combustível. Após o incêndio, restaram apenas as carcaças dos coletivos. A Sejudh está apurando os fatos e vai se pronunciar ainda hoje no final do dia.
Como o apenado tem direito à progressão de pena? Tire essa e outras dúvidas a seguir.
