Criminosos ficaram 8 horas na casa de coronel, diz delegado

25 abr 2014 - 17h45
(atualizado às 17h48)
O coronel reformado Paulo Malhães foi assassinado em sua residência, na zona rural de Nova Iguaçu, RJ, nesta sexta-feira
O coronel reformado Paulo Malhães foi assassinado em sua residência, na zona rural de Nova Iguaçu, RJ, nesta sexta-feira
Foto: Jadson Marques / Futura Press

O delegado Fábio Salvadorete, encarregado das investigações sobre a morte do coronel reformado do Exército Paulo Malhães, confirmou no final da tarde desta sexta-feira que a vítima, a sua mulher e o caseiro foram feitos reféns por 8 horas. Ele afirmou que três homens entraram no sítio do militar, localizado em uma área rural de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. 

De acordo com o delegado, a polícia foi informada da morte do coronel Malhães por volta das 9h da manhã desta sexta-feira, mas não detalhou as circunstâncias em que o chamado foi feito. Os homens levaram armas antigas que o militar colecionava e computadores da casa. O delegado Fábio Salvadorete disse que a vítima não foi morta a tiros e sim por asfixia. Ele aguarda o laudo do Instituto Médico-Legal que determinará a causa da morte.

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A Polícia Civil informou que a mulher do coronel reformado e o caseiro foram ouvidos. Os agentes buscam imagens de câmeras de segurança que possam auxiliar na identificação dos criminosos. O caseiro será encaminhado para ajudar no retrato falado dos assassinos.

Ex-agente do Centro de Informações do Exército, Paulo Malhães foi o primeiro militar a admitir que  torturou, matou e ocultou cadáveres de presos políticos durante a ditadura militar.

Agência Brasil
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