Criminosos sequestraram nove ônibus no Itanhangá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira, 16. O intuito era usar os veículos como barricadas durante uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na comunidade da Tijuquinha. As informações são da TV Globo.
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De acordo com o jornal O Globo, motoristas que passavam pelo local destacaram o clima tenso entre as comunidades da Tijuquinha e da Muzema, próximo a onde foram feitas as barricadas. No X (antigo Twitter), o Centro de Operações do Rio confirmou a situação.
"Ocorrência policial interdita a Estrada do Itanhangá, na altura da Comunidade Vila da Paz, em ambos os sentidos. CET-Rio acionada. Polícia Civil e Polícia Militar no local", diz comunicado.
Às 13h, o Centro de Operações informou a interdição da Estrada da Barra da Tijuca no sentido Rio das Pedras, na altura da Estrada das Furnas. O trânsito no local segue intenso, com desvio para a Avenida Armando Lombardi.
O Terra entrou em contato com a Polícia Militar do Rio de Janeiro e com a Rio Ônibus, o sindicato das empresas de ônibus da capital fluminense, e aguarda o retorno.
Vandalismo em números
O Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade (Rio Ônibus) do Rio de Janeiro contabiliza que 133 veículos foram utilizados em barricadas e outros 2.658 foram vandalizados, no período de 12 meses. O que provocou um custo médio mensal de R$ 2 milhões para reparar veículos.
Já 29 ônibus foram incendiados na cidade do Rio nos últimos 12 meses, resultando num prejuízo R$ 22.9 milhões, além de mais dificuldades para a população, pois o tempo médio de reposição do veículo é de 180 dias.