A cúpula da segurança pública do Maranhão se reuniu neste sábado para discutir os ataques de facções criminosas realizados na noite de sexta-feira, em São Luís. O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Zanoni Porto, a delegada-geral da Polícia Civil do Maranhão, Cristina Rezende, e o secretário de Estado de Segurança, Aluísio Mendes, participam da reunião que tem como objetivo definir medidas para conter a onda de violência.
Na noite de sexta-feira, os ataques deixaram uma pessoa morta e outras quatro gravemente feridas. Os atentados ocorreram por conta do reforço da tropa de Choque da Polícia Militar dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
O sargento reformado da Polícia Militar Antônio César Serejo foi morto a tiros no bairro do Tibiri. O militar estava com a mulher em um bar quando um homem chegou em um Celta prata e atirou. Serejo ainda foi levado para o Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Outras quatro pessoas de tiveram graves queimaduras quando o ônibus onde elas estavam foi incendiado, na Vila Sarney. Uma criança de 6 anos teve 90% do corpo queimado, e está internada na UTI do Hospital Socorrão II em estado gravíssimo.
Ônibus não circulam em protesto
Na manhã deste sábado, o Sindicato dos Rodoviários de São Luís decidiu paralisar as atividades à noite, por três dias. Das 18h às 5h, todos os coletivos serão recolhidos às garagens. O protesto será realizado neste sábado, no domingo e na segunda-feira.
Na terça-feira, haverá uma reunião com empresários, e o sindicato vai decidir se continua a paralisação com tempo reduzido.