Delegado do caso Daniel diz que família mentiu em depoimento

De acordo com Amadeu Trevisan, familiares serão indiciadas por homicídio qualificado e coação de testemunhas; Daniel foi encontrado morto no dia 27 de outubro

6 nov 2018 - 12h45
(atualizado às 14h26)
Daniel foi encontrado morto no último dia 27 (Foto: Reprodução/Twitter)
Daniel foi encontrado morto no último dia 27 (Foto: Reprodução/Twitter)
Foto: LANCE!

Amadeu Trevisan, delegado da Polícia Civil de São José dos Pinhais, acredita que Cristiana Brittes e a filha Allana mentiram em depoimento prestado à polícia nesta segunda-feira. De acordo com o delegado, elas serão indiciadas por homicídio qualificado e coação de testemunhas.

"Eles estão mentindo", afirmou Amadeu Trevisan nesta terça-feira.

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Trevisan relata que Edison Brittes Júnior, autor do assassinato de Daniel, marido de Cristiana e pai de Allana, teria combinado uma versão com as duas sobre o caso.

No depoimento à Polícia Civil, Cristiana disse que começou a gritar por socorro quando acordou com Daniel deitado sobre ela de cueca. A mulher contou que o marido foi o primeiro a entrar no quarto, depois de arrombar a porta.

Por sua vez, Allana relata que ouviu gritos na casa durante sua festa e que, ao chegar no quarto de seus pais, encontrou Edison segurando Daniel pelo pescoço, "como se o enforcasse".

Daniel foi encontrado morto no último dia 27 em uma plantação de pinos, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. O jogador pertencia ao São Paulo e estava emprestado para o São Bento (SP).

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Daniel surgiu nas categorias de base do Cruzeiro. Antes de se tornar profissional, reforçou o Botafogo em 2013, no qual teve espaço na equipe principal e se destacou no ano seguinte. Em dezembro de 2014, chegou a conversar com o Palmeiras, mas foi reprovado nos exames médicos e acabou contratado pelo São Paulo.

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