O delegado titular do 2º Distrito Policial de São Bernardo do Campo, Roberto Bueno Menezes, concluiu o inquérito que apura a morte da dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, 47 anos, queimada em seu consultório, em São Bernardo do Campo, na região do ABC Paulista, no último dia 25. No documento, entregue à Justiça no último dia 9, o delegado pede a prisão preventiva de três suspeitos do crime, e também a permanência do adolescente que participou da ação na Fundação Casa.
Os suspeitos foram indicados como autores dos crimes de roubo seguido de morte e formação de quadrilha.
Segundo Roberto Bueno, o inquérito foi apresentado ainda sem os laudos. “Isso demora mesmo, não é a gente que faz”, alegou. “Encaminhei sem (os laudos) mesmo, pra não perdermos o prazo da (prisão) temporária”, afirmou.
De acordo com o delegado, assim que forem entregues, os laudos serão então encaminhados para a Justiça. “Não atrapalha isso (entrega posterior dos laudos). Foi uma opção por entregar agora para ganhar tempo”, afirmou. Com a entrega do inquérito, o delegado considera o caso solucionado.
Suspeitos mudam versão
A dentista foi assassinada por volta das 12h30 do dia 25 de abril, depois que três homens invadiram o consultório e anunciaram o roubo. Eles jogaram álcool e atearam fogo à mulher após se irritarem por ela ter pouco dinheiro na conta, cerca de R$ 30.
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Além do adolescente, outras três pessoas participaram do crime – Jhonatas Cassiano Araújo, 21 anos; Vitor Miguel de Souza, 25 anos, e Thiago de Jesus Pereira, 25 anos. Segundo a polícia, Jhonatas, que aparece em imagens de câmeras de segurança sacando dinheiro da conta da dentista, saiu para fazer a operação bancária enquanto a mulher ficou amarrada na presença do adolescente, que completa 18 anos em junho, e de Vitor.
Em depoimento à polícia, os dois confessaram que jogaram álcool na dentista e ficaram brincando com o isqueiro para que ela ficasse com medo e contasse onde guardava o resto de seu dinheiro. Quando Jhonatas ligou e afirmou que ela possuía apenas R$ 30 na conta, o adolescente, nervoso, ateou fogo na mulher.
Apesar de ter inicialmente assumido a autoria do crime, o adolescente mudou posteriormente seu depoimento, e culpou Vitor pela morte de Cinthya.
"Botei fogo, não", diz o adolescente ao policial que o questiona. "Quem botou o fogo, quem riscou o fogo, foi o Victor, tio", completou. Segundo o jovem, o parceiro o ameaçava para cometer os crimes. "Tem vezes que ele fica apontando aquela pistola pra mim", falou.
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30 de abril - Cerca de 250 pessoas se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Os vizinhos, ainda assustados com a brutalidade do crime, cobravam Justiça e mudanças no código penal brasileiro. A principal reivindicação foi a redução da maioridade penal
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Na frente do consultório - que teve a placa de identificação retirada pelos familiares -, flores deixadas pelos vizinhos e um pano preto em sinal de luto
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Cerca de 250 pessoas se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Cerca de 250 pessoas se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Cerca de 250 pessoas se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Cerca de 250 pessoas se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Cerca de 250 pessoas se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Cerca de 250 pessoas se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Cerca de 250 pessoas se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Cerca de 250 pessoas se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Os vizinhos, ainda assustados com a brutalidade do crime, cobravam Justiça e mudanças no código penal brasileiro. A principal reivindicação foi a redução da maioridade penal
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Os vizinhos, ainda assustados com a brutalidade do crime, cobravam Justiça e mudanças no código penal brasileiro. A principal reivindicação foi a redução da maioridade penal
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - "Nunca imaginei chegar aos 70 anos em uma situação dessas. Nossa vida está difcícil, não poderia ser diferente. Tínhamos um grupo de quatro pessoas que mantinham um relacionamento mútuo. Agora são só três. Como pai, sou suspeito, mas ela era maravilhosa", disse o pai da dentista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Consultório ficou com marcas do fogo que foi ateado à dentista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Consultório ficou com marcas do fogo que foi ateado à dentista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Sofá do consultório odontológico onde a vítima foi incendiada ainda mostra marcas da violência
Foto: Daniel Sobral
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30 de abril - Pai da dentista concede entrevista antes de protesto pela redução da maioridade penal. Suspeito que confessou ter ateado fogo na vítima tem menos de 18 anos
Foto: Daniel Sobral
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30 de abril - Moradores do bairro Jardim Anchieta, em São Bernardo do Campo, organizam passeata exigindo a redução da maioridade penal
Foto: Daniel Sobral
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27 de abril - A polícia de São Paulo anunciou neste sábado a prisão de três suspeitos de matar uma dentista queimada após assalto em São Bernardo do Campo (SP), na última quinta-feira
Foto: Tércio Teixeira
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27 de abril - As cinco pessoas foram detidas nas imediações da favela São Jorge, em Diadema
Foto: Tércio Teixeira
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27 de abril - O crime foi na rua Copacabana, no bairro Anchieta, em São Bernardo do Campo, na região do ABC paulista
Foto: Tércio Teixeira
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27 de abril - Os criminosos teriam ateado fogo nela porque Cinthya só tinha R$ 30 na conta
Foto: Tércio Teixeira
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27 de abril - Outras duas pessoas e um adolescente que estavam com eles também foram levadas para a sede do Departamento de Homicídos de São Paulo
Foto: Tércio Teixeira
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27 de abril - Segundo a Polícia Militar, três bandidos invadiram o consultório de Cinthya Magaly Moutinho de Souza para tentar assaltar o local
Foto: Tércio Teixeira
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26 de abril - Carro usado por assaltantes chega em delegacia
Foto: Fernando Borges
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26 de abril - Veículo foi apreendido na Grande São Paulo
Foto: Fernando Borges
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26 de abril - Polícia investiga morte de dentista que foi queimada por assaltantes
Foto: Fernando Borges
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26 de abril - Veículo passará por perícia após ser apreendido