Ação da polícia e Forças Armadas prende 16 pessoas no Rio

27 out 2017 - 14h18
Homem é preso durante operação no morro do São Carlos, no Centro do Rio de Janeiro (RJ), na manhã desta sexta-feira (27). A operação é em conjunto com as polícias Civil e Militar e com o apoio das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal.
Homem é preso durante operação no morro do São Carlos, no Centro do Rio de Janeiro (RJ), na manhã desta sexta-feira (27). A operação é em conjunto com as polícias Civil e Militar e com o apoio das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal.
Foto: José Lucena/Futura Press

Pelo menos 16 pessoas foram presas, a maioria em flagrante, em uma operação conjunta das Forças Armadas e das polícias estaduais em comunidades do centro do Rio de Janeiro. O objetivo da operação, realizada no Complexo do São Carlos e no Morro da Mineira, foi prender suspeitos de envolvimento na tentativa de invasão à Rocinha, na zona sul da cidade, em setembro.

A Secretaria Estadual de Segurança informou ainda que outros quatro mandados de prisão serão cumpridos contra suspeitos que já estavam detidos no sistema penitenciário. Os principais alvos da operação, no entanto, não foram presos.

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Marcelo Bernardino da Fonseca, conhecido como Limão da 40, apontado pela polícia como chefe da quadrilha que controla o comércio de drogas no Morro de São Carlos, e Leonardo Miranda da Silva, o Léo Empada, apontado como braço-direito de Limão da 40 e como líder da tentativa invasão da Rocinha, estão foragidos.

"As investigações continuam. Certamente, teremos novas ações das forças estaduais com o apoio do governo federal, que não se esgotam neste momento", disse o subsecretário de Comando e Controle da Secretaria Estadual de Segurança, Rodrigo Alves.

Confrontos e tiroteios na Rocinha têm sido rotineiros desde setembro, devido à disputa pelos pontos de venda de drogas da comunidade entre dois grupos criminosos rivais e à presença da polícia no local.

De acordo com Alves, a Delegacia da Rocinha (11ª DP) está buscando identificar os envolvidos nos confrontos para que eles possam ser presos. "Nós alcançaremos uma comunidade mais estável e tranquila para as pessoas daquela região no momento em que tirarmos essas pessoas de circulação", afirmou.

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Ao todo, mais de 4,2 mil alunos de seis escolas e dez creches da rede municipal ficaram sem aulas na manhã de hoje por causa dos tiroteios e risco de confrontos armados na região central da cidade.

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Agência Brasil
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