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Crianças participaram de novo protesto na tarde desta segunda em Madureira
Foto: Mauro Pimentel
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Morte de mulher arrastada durante tentativa de socorro da PM gerou revolta em comundiade na Zona Norte do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Cláudia da Silva Ferreira, moradora de uma comunidade em Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro, tinha 38 anos
Foto: Mauro Pimentel
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Cerca de 50 moradores fecharam vias em protesto contra a morte de Cláudia da Silva Ferreira, baleada durante uma operação policial na manhã de domingo (16) na comunidade de Congonha
Foto: Mauro Pimentel
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Ao menos dois ônibus foram incendiados em protesto contra a morte da moradora, vítima de troca de tiros entre policiais e criminosos
Foto: Mauro Pimentel
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Moradores correm durante protesto contra a morte da moradora, que foi arrastada por uma viatura policial durante tentativa de resgate da vítima
Foto: Iauro Pimentel
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Mulheres formam cordão em frente a policiais em Madureira: morte de Cláudia da Silva Ferreira, 38 anos, gerou revolta na comunidade
Foto: Mauro Pimentel
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Madureira viveu dois protestos em um mesmo dia em revolta à morte de uma mulher baleada durante tiroteio e depois arrastada em caro da PM
Foto: Mauro Pimentel
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Moradores correm carro da Polícia Militar durante protesto em Madureira
Foto: Mauro Pimentel
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Policial contém moradora durante protesto em Madureira
Foto: Mauro Pimentel
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O porta-voz da PM, tenente-coronel Cláudio Costa, classificou a ação dos PMs como uma conduta que não é tolerável
Foto: Mauro Pimentel
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"Todos têm medo da PM dentro da comunidade. Eles entram atirando, não pensam em ninguém. Eles mataram a minha mulher", afirmou Alexandre, marido de Cláudia, morta durante ação da PM
Foto: Mauro Pimentel
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O marido de Cláudia, Alexandre Ferreira da Silva, 41 anos
Foto: Mauro Pimentel
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Familiares e amigos choram a morte de Cláudia da Silva Ferreira, 38 anos; segunda-feira de tristeza e revolta na Zona Norte do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Moradores de Madureira, zona norte do Rio de Janeiro, protestaram nesta segunda-feira contra a morte de Cláudia da Silva Ferreira
Foto: Mauro Pimentel
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Cláudia foi baleada durante uma operação policial na manhã deste domingo na comunidade de Congonha
Foto: Mauro Pimentel
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Cláudia, que tinha 38 anos e não resistiu aos ferimentos, foi levada a um hospital por polciais, mas acabou arrastada por cerca de 250 metros durante o trajeto depois o porta-malas da viatura abriu
Foto: Mauro Pimentel
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O protesto teve início por volta das 14h e reuniu cerca de 50 pessoas
Foto: Mauro Pimentel
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Moradores bloquearam a avenida Ministro Edgar Romero e a rua Leopoldino Oliveira, gerando transtorno ao trânsito local
Foto: Mauro Pimentel
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"Eles não a socorreram, colocaram no carro como se fosse um cachorro. Não deixaram nem que a filha a acompanhasse", relatou Letícia Araújo, costureira de 27 anos, que estava em casa durante o tiroteio
Foto: Mauro Pimentel
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"Amanhã vão fazer isso de novo, vai ficar por isso mesmo, não há respeito", contou Jaqueline Santo, pedreira de 39 anos e moradora da região
Foto: Mauro Pimentel
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PMs acompanharam de perto o protesto
Foto: Mauro Pimentel
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Policiais estavam com armas em punho durante a manifestação dos moradores
Foto: Mauro Pimentel
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Viaturas da PM também foram usadas para cercar os moradores durante o protesto
Foto: Mauro Pimentel
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Policial aponta arma durante o protesto dos moradores
Foto: Mauro Pimentel
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Objetos foram queimados durante a manifestação
Foto: Mauro Pimentel
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Cerca de 50 moradores participaram do protesto pela morte de Cláudia
Foto: Mauro Pimentel
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Em reunião com o governador do Rio de Janeiro, a família de Claudia disse que passou à polícia nomes de testemunhas que viram ela caindo do carro. Na foto, da esquerda para a direita: o secretário de Assistência Social, Pedro Fernandes; o marido de Claudia, Alexandre Fernandes da Silva; um amigo da família Diego Gomes, e um irmão de Claudia, Julio Cesar da Silva Ferreira. Leia mais -
Foto: Marcelle Ribeiro
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O marido de Claudia, Alexandre Fernandes da Silva, disse que espera punição para os culpados. "Nada vai trazer ela de volta", lamentou
Foto: Diego Reis/Polícia Civil
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O secretário de Assistência Social do Rio, Pedro Fernandes, disse que o governador Sergio Cabral entende que esse é um caso de "extrema importância", mas segundo os parentes, se ela não tivesse caído do veículo, a morte dela seria apenas "mais um caso"
Foto: Diego Reis/Polícia Civil
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O governador do Rio, Sérgio Cabral, recebe à família da auxiliar de serviços gerais Cláudia da Silva Ferreira, baleada durante operação policial no Morro da Congonha
Foto: Tânia Rêgo
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O governador do Rio, Sérgio Cabral, recebe à família da auxiliar de serviços gerais Cláudia da Silva Ferreira, baleada durante operação policial no Morro da Congonha
Foto: Tânia Rêgo
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Alexandre Fernandes da Silva, marido de Cláudia; Diego Gomes, amigo da família; Julio César Silva Ferreira, irmão de Cláudia; durante encontro com o governador Sérgio Cabral
Foto: Tânia Rêgo
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Alexandre Fernandes da Silva, marido de Cláudia, durante reunião com o governador do Rio, Sérgio Cabral
Foto: Tânia Rêgo
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Três policiais militares acusados de arrastar a auxiliar de serviços gerais Claudia Ferreira prestaram depoimento na delegacia de Madureira, zona norte da capital fluminense
Foto: Tomaz Silva
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Júlio Cesar Ferreira, irmão de Claudia Ferreira da Silva, mostra marcas de tiro no local onde a auxiliar de serviços gerais foi baleada no Morro da Congonha
Foto: Fernando Frazão
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De acordo com o delegado titular, o trabalho de reconstituição é fundamental, pois sem ele fica impossível não só saber de onde partiu o tiro, mas também de qual arma partiu o disparo, uma vez que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) foi inconclusivo nesse sentido
Foto: Ale Silva
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Familiares da vítima e testemunhas do caso também foram convocados
Foto: Ale Silva
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Dois policiais estão presos e chegaram ao local algemados
Foto: Ale Silva
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Participam deste trabalho de reconstituição os oito policiais militares que entraram na favela no fatídico dia 16 de março, quando Claudia foi baleada ao sair de casa para comprar pão
Foto: Tânia Rêgo
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De acordo com o delegado titular da 29a DP (Madureira), Carlos Henrique Machado, o principal objetivo do trabalho é tirar "a dúvida sobre quem atirou em Claudia, se os PMs ou os bandidos. A nossa reconstituição é a nossa única forma de conseguir isso"
Foto: Tânia Rêgo
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Polícia faz reconstituição da morte da dona de casa Claudia Silva Ferreira
Foto: Tânia Rêgo
Os policiais militares que arrastaram uma mulher baleada pelas ruas do Rio de Janeiro acharam que ela era uma criminosa e estavam rindo antes de colocá-la dentro da viatura, conforme relatou Thaís Lima, filha de Cláudia Ferreira da Silva, em entrevista ao Bom Dia Rio. Segundo Thaís, sua mãe ainda estava consciente e respirava quando foi colocada no carro, mas falava frases desconexas e tinha muitos ferimentos. A família disse ainda que teve dificuldades para acompanhar Cláudia ao hospital - caminho que ela seguiria quando foi colocada no porta-malas do carro da polícia.
"Eles (os policiais) deram dois tiros nela: um no peito, que atravessou (o tórax), e um no pescoço ... depois quiseram levar ela. Eu falei que eles não iriam levar ela, mas me empurravam e levaram. Jogaram ela de qualquer jeito dentro do carro, ela ficou toda torta lá dentro. Depois desceram com ela, a porta estava aberta e ela caiu no meio do caminho", relatou a filha de Cláudia. "Se viram que estava ruim, por que não endireitaram e bateram a porta direito?"
Depois de ser ferida por dois tiros no Morro da Congonha, em Madureira, zona norte do Rio, Cláudia foi colocada pelos policiais no porta-malas do carro do 9º Batalhão de Polícia Militar (Rocha Miranda). Os PMs disseram que iam transportá-la para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, também na zona norte. No caminho, a porta traseira abriu, o corpo da auxiliar de serviços gerais ficou pendurado no veículo e ela foi arrastada, por cerca de 250 metros na Estrada Intendente Magalhães. Thaís relata que os policiais teriam atirado para o alto para afastar as pessoas.
"Se quisessem prestar socorro, não teriam sido agressivos com ninguém. Estavam achando que minha mãe era uma bandida. falaram várias coisas e deram tiros para o alto. Falaram que ele era uma bandida, que ela estava dando café para os bandidos."
"Ninguém entendeu nada, a atitude deles... de chegar assim atirando, sem motivo. Não tinha bandido na rua. Eles falam que teve troca de tiros, mas não teve troca de tiros nenhuma", afirmou Thaís. "Eles estavam rindo. Eu perguntei: 'minha mãe trocou tiros com vocês? Minha mãe é bandida? Cadê a arma com que ela trocou tiros com vocês? Mostra!'. Eles ficaram quietos. Eles estavam rindo."
Os PMs envolvidos são o subtenente Adir Serrano Machado, o subtenente Rodney Miguel Archanjo e o sargento Alex Sandro da Silva Alves. Os nomes foram divulgados pela Polícia Militar. "Não quero que isso fique impune. Eles têm que pagar pelo que fizeram."
Fonte: Com informações da Agência Brasil
Fonte: Terra