Equipamento que pode explicar caso Bernardo está estragado

22 abr 2014 - 08h12
(atualizado às 08h27)

O exame que pode revelar se Bernardo Boldrini foi vítima de uma substância letal - e que substância é essa - ainda não começou a ser feito. Isso porque o equipamento necessário para definir a causa da morte está estragado desde o ano passado. O atraso na perícia dificulta respostas para o caso e, assim, o trabalho pode demorar mais do que a Polícia Civil de Três Passos previa. As informações são do jornal Zero Hora.

A necropsia no corpo foi inconclusiva sobre a causa da morte devido ao estado de decomposição do cadáver. A apuração sobre substâncias que tenham sido usadas no caso agora depende de exames mais específicos, como o de vísceras. A perícia enfrenta dificuldade para fazer esse teste porque o equipamento necessário, chamado Homogenizador de Tecidos do Departamento de Perícias Laboratoriais, está com uma peça quebrada.

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O caso

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos (RS), após dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo. O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen (RS), dentro de um saco plástico e enterrado às margens do Rio Mico. Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugolini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz foram presos pela suspeita de envolvimento no crime. Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de possivelmente ser morto com uma injeção letal.

Fonte: Terra
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