Florianópolis: PF prende envolvidos em fraudes na prefeitura

A operação é considerada uma das maiores já realizadas pela PF junto a Administração Municipal desde o episódio da Moeda Verde, realizado em 2005 e arquivado recentemente por ter “prescrito”

12 nov 2014 - 15h40

Operação realizada nesta quarta-feira pela Polícia Federal resultou na prisão de integrantes da prefeitura e da Câmara de Vereadores de Florianópolis, além de empresários de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

No total, 38 mandados de busca e apreensão e de prisão foram expedidos na operação denominada Ave de Rapina. Entre os presos estão o presidente da Fundação Cultural Franklin Cascaes (FCFFC), João Augusto Freyesleben Valle Pereira, o ex-comandante da Guarda Municipal de Florianópolis, Jean Carlos Viana Cardoso, e o ex-diretor de operações do IPUF, Júlio Pereira Machado.

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Os dois últimos haviam sido presos em setembro passado pela Polícia Rodoviária Federal quando retornavam de Porto Alegre com R$ 100 mil em dinheiro e material de propaganda eleitoral. Eles estavam afastados das funções.

O vereador Marcos Aurélio Espíndola (PSD), o Badeko, era considerado foragido e também se apresentou na sede da PF em Florianópolis. Ele é acusado de receber propina para favorecer empresários em projetos de lei.

Vários documentos foram recolhidos na Câmara Municipal e o presidente da Casa, César Faria também do PSD, encaminhado por agentes da Polícia Federal para prestar depoimento.

A operação é considerada uma das maiores já realizadas pela PF junto a Administração Municipal desde o episódio da Moeda Verde, realizado em 2005 e arquivado recentemente por ter “prescrito”. 

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De acordo com o delegado da PF, Allan Dias, a operação também ocorre nas cidades gáuchas de Porto Alegre, Vera Cruz, Santa Cruz do Sul e Flores da Cunha. Com a prisão do vereador Badeko, já são 14 detidos. Um empresário segue foragido.

As fraudes envolveriam o sistema de radar no município, além das alterações em projetos de lei por parte do vereador. Ainda não foram divulgados os nomes das empresas envolvidas. 

Fonte: Terra
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