Gusttavo Lima se defende de acusações de lavagem de dinheiro: 'Assassinato de reputação'; veja

Indiciado pela polícia por lavagem de dinheiro e organização criminosa, cantor fez uma live e negou ser sócio da Vai de Bet

30 set 2024 - 17h47
(atualizado às 18h16)
Gusttavo Lima se defende de acusações por lavagem de dinheiro em live: 'Estou muito tranquilo'
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Após ser indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa, Gusttavo Lima fez uma live junto com o seu advogado, Cláudio Bessas, nesta segunda-feira, 30, para se defender das acusações. Ele negou ser “sócio oculto” da casa de apostas digitais Vai de Bet e disse que está com a consciência tranquila. 

O cantor é investigado no âmbito da Operação Integration, a mesma que prendeu Deolane Bezerra e revelou um suposto esquema criminoso envolvendo apostas em bets, jogos do bicho e de azar e celebridades. 

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Enquanto conversava com os fãs, Lima disse que está sendo vítima de inverdades, que sempre teve uma vida limpa e destacou que está tranquilo com as investigações. “Isso é loucura, eu nem sei porque estou passando por isso. É um assassinato de reputação”, disse o cantor. 

Gusttavo Lima se defende de acusações por lavagem de dinheiro
Gusttavo Lima se defende de acusações por lavagem de dinheiro
Foto: Reprodução/Instagram

Venda de aeronave

Gusttavo Lima declarou que deseja esclarecer “ponto a ponto” porque seu nome foi citado como suspeito. Para isso, pediu que Bessas explicasse sobre a venda de seu avião, vendido duas vezes entre 2023 e 2024 para investigados da operação, o que foi apontado como uma forma de lavar dinheiro. Segundo o advogado, a aeronave estava com um problema na primeira venda, por isso, foi cancelada e refeita. 

De acordo com informações reveladas pelo Fantástico, da TV Globo, durante a primeira venda, em 2023, o avião foi adquirido por 6 milhões de dólares pela Sports Entretenimento, empresa pertencente a Darwin Henrique da Silva Filho. A investigação aponta que ele é de uma família de bicheiros do Recife. 

Silva Filho ficou com o avião por dois meses e se desfez sob o pretexto de problemas técnicos. Contrato e distrato foram emitidos em 25 de maio daquele ano. O laudo que apontou a falha mecânica foi feito após o cancelamento da compra, em 29 de junho.

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Já em fevereiro de 2024, a empresa de Gusttavo Lima vendeu o avião à empresa J.M.J Participações, de José André da Rocha Neto, outro alvo da operação.

Suposto dono de bet

Ainda na live, o ‘embaixador’ negou que seja sócio ou um dos donos da Vai de Bet. O cantor afirmou que é é apenas garoto-propaganda.

“Os 25% são de uma possível venda da marca. Não sou dono. É um contrato de publicidade onde, numa possível venda, eu teria essa porcentagem", se defendeu. 

Viagem de investigados à Grécia

Entre os pontos destacados na investigação e divulgados no programa da TV Globo, está uma “carona” que o cantor deu ao casal José André e Aislla, também investigados pela operação e sócios da Vai de Bet, de Goiânia para a Grécia. A suspeita é de que os foragidos tivessem permanecido no exterior. A suposta ajuda de Gusttavo Lima ao casal motivou que a Justiça de Pernambuco autorizasse a expedição de um mandado de prisão contra o cantor. A decisão foi revogada em segunda instância um dia depois.

Na live, Gusttavo Lima disse que “não fazia ideia” de que a operação aconteceria. Ele explicou também que não deu “carona” de avião para o casal. “Fomos pegos de surpresa, desenrolamos o que tinha que fazer ali, e os proprietários do Vai de Bet seguiram uma viagem e a gente outra. Não dei guarita para ninguém", afirmou. 

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Sobre o assunto, Bessas afirmou que os passageiros que voltaram com o cantor para o Brasil foram produtores, assessores e amigos. 

“Jamais vou fugir das minhas responsabilidades (...) Quando tudo começou, falei para a Andressa: 'Preciso proteger você e meus filhos'", disse. "Mas estou à disposição da Justiça", complementou Gusttavo Lima. 

No fim da transmissão, Andressa Suíta apareceu, e juntos agradeceram o apoio dos fãs, da família e pediram que continuassem confiando nele. 

Relembre o caso

A Polícia Civil de Pernambuco indiciou o cantor Gusttavo Lima por lavagem de dinheiro e organização criminosa. A medida ocorre no âmbito da Operação Integration, a mesma que prendeu Deolane Bezerra. 

O indiciamento do cantor aconteceu no último dia 15, oito dias antes da Justiça pernambucana decretar sua prisão, além de suspender seu passaporte e certificado de registro de arma de fogo. A decisão foi revogada em segunda instância um dia depois.

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Na semana passada, Deolane foi solta e responderá em liberdade ao processo. A mãe dela, Solange Bezerra, também foi beneficiada. 

Fonte: Redação Terra
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