'Há muito a melhorar', diz Cardoso após mortes em Pedrinhas

2 jul 2014 - 16h55
(atualizado às 17h05)
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, durante lançamento da Estratégia Nacional de Não Judicialização, em Brasília
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, durante lançamento da Estratégia Nacional de Não Judicialização, em Brasília
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Diante da terceira morte em menos de 48 horas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta quarta-feira que o governo do Maranhão precisa rever e melhorar a implementação das medidas para conter o caos na prisão.

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“Muitas das iniciativas que propusemos estão sendo adotadas. Temos dado apoio da Força Nacional de Segurança Pública, mas acho que agora estamos em um processo e há muita coisa que se fazer, há muito que melhorar”, disse o ministro.

“A questão ali é melhorar o sistema prisional, com maior segurança interna, com melhor tratamento prisional, e isso é um esforço que o ministério tem feito nos seus programas e tem apoiado o Estado do Maranhão que, evidentemente, trabalha na linha de consertar os problemas e equívocos que lá, historicamente, merecem ser corrigidos", afirmou Cardozo.

Segundo a Secretaria de Justiça e da Administração Penitenciária, mais um preso foi encontrado morto hoje em Pedrinhas. Jarlyson Belfort Cutrim, 21 anos, estava no Centro de Triagem com sinais de enforcamento, e as circunstâncias da morte estão sendo apuradas.

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Ele foi o terceiro detento morto nas últimas 48 horas. Nessa segunda-feira, Fábio Robert Costa Pereira, 29 anos, preso por roubo qualificado, usou a própria calça para cometer suicídio. Ontem, Jhonatan da Silva Luz, de 20 anos, preso desde o dia 5 de junho, por porte ilegal de armas, foi encontrado morto após o horário de visitas. No ano, o número de mortos chega a 13.

Sistema prisional do Brasil

Como o apenado tem direito à progressão de pena? Tire essa e outras dúvidas a seguir.

Agência Brasil
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