Acusada de participar do sequestro de Marcelinho Carioca é presa durante operação contra central de golpes em condomínio de luxo. Outras 11 pessoas também foram presas pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais de São Paulo.
Uma operação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo terminou com a prisão de 12 pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de aplicação de golpes em clientes bancários. Eliane Lopes de Amorim, indiciada em 2023 por participar do sequestro do ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca, está entre os presos.
Criada em um condomínio de luxo em Igaratá, no Vale do Paraíba, a central que aplicava os golpes foi descoberta em investigações que começaram em denúncias de vizinhos. Os suspeitos se passavam por funcionários de bancos e conseguiam dados para movimentar contas das vítimas. A operação ocorreu nesta sexta-feira, 21, com apoio de policiais da 5ª Delegacia Patrimônio (Investigações sobre Roubo a Bancos).
No imóvel, as equipes da polícia apreenderam notebooks com orientações para cometer os crimes, celulares e veículos usados pelo grupo, informou o Metrópoles. Os detidos foram levado à Delegacia de Polícia de Igaratá e o caso foi registrado como furto, associação criminosa, desobediência e apreensão de objetos.
Eliane teve prisão preventiva decretada pelo crime na época do sequestro de Marcelinho, mas, em 16 de janeiro deste ano, a Justiça atendeu a um pedido de sua defesa e determinou que ela ficasse em prisão domiciliar. Ao Terra, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) de São Paulo confirmou que a mulher está entre os presos da operação e que participou do sequestro do jogador.
O Terra ainda não conseguiu contato com a defesa de Eliane para comentar o caso.
Sequestro de Marcelinho Carioca
O ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca passou 36 horas preso dentro de um quarto recebendo ameaças de criminosos, após ser sequestrado ao sair do show do cantor Thiaguinho, no estádio do Corinthians, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo.
Segundo a polícia, uma pessoa tomava conta das vítimas no cativeiro, enquanto outras três, incluindo Eliane de Amorim, teriam usado contas bancárias para receber o dinheiro da extorsão. Os quatro foram presos na época e foram investigados por sequestro, associação criminosa e receptação.