A defesa de Gusttavo Lima chamou a decisão que decreta a prisão do cantor de “injusta e sem fundamentos legais” e afirmou que não medirá esforços para provar a inocência do sertanejo. Ele é um dos alvos da Operação Integration, que mira um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo bets.
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“Ressaltamos que é uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais”, diz trecho do comunicado enviado ao Terra.
Também foi reforçada a inocência do cantor. Segundo a defesa, ficará provado que não houve envolvimento de Gusttavo Lima ou de suas empresas em qualquer ato ilegal.
“A inocência do artista será devidamente demonstrada, pois acreditamos na justiça brasileira. O cantor GUSTTAVO LIMA jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana”.
Decisão que decreta prisão de Gusttavo Lima
O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. A magistrada acatou o pedido da Polícia Civil de Pernambuco. O Ministério Público de Pernambuco, teria pedido na sexta-feira, 20, a substituição de prisões preventivas por outras medidas cautelares, mas a juíza rejeitou estes argumentos.
"É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro de Gusttavo Lima], ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado", escreveu a juíza, no documento.
Em meio às investigações, a Polícia Civil afirma que por meio da Esportes da Sorte, uma das empresas investigadas na Operação Integration, o esquema usaria a Balada Eventos -- empresa em que Gusttavo Lima é sócio -- e outras duas empresas para lavagem de dinheiro.
A Justiça de Pernambuco já havia determinado o bloqueio de R$ 20 milhões em bens dessa empresa do cantor. Em resposta à movimentação, Gusttavo Lima, na última semana, afirmou nas redes sociais que "a Balada Eventos foi inserida no âmbito da operação simplesmente por ter transacionado comercialmente com essas empresas investigadas" e disse ter ocorrido excesso por parte da autoridade.
Veja o posicionamento da defesa de Gusttavo Lima
"A defesa do cantor GUSTTAVO LIMA recebeu na tarde desta segunda-feira (23/09), por meio da mídia, a decisão da Juíza Dra. ANDRÉA CALADO DA CRUZ da 12ª Vara Criminal de Recife/PE que decretou a prisão preventiva do cantor e de outras pessoas e, esclarece que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas.
Ressaltamos que é uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais.
A inocência do artista será devidamente demonstrada, pois acreditamos na justiça brasileira. O cantor GUSTTAVO LIMA jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana.
Por fim, esclarecemos que os autos tramitam em segredo de justiça e que qualquer violação ao referido instituto será objeto e reparação e responsabilização aos infratores".