Empresário e amigo de Gusttavo Lima é investigado em suposto esquema de lavagem de dinheiro.
Empresário e amigo de Gusttavo Lima, Boris Padilha também é investigado pela Polícia Civil de Pernambuco no suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo jogos de azar. A prisão dele foi revogada na última terça-feira, 24. Ainda assim, Padilha segue alvo da Operação Integration, que apura se o empresário e o sertanejo têm ligação com os donos da Vai de Bet e da Esportes da Sorte.
Padilha atua como agente do cantor na compra de carros, lanchas e jatinhos. Nas redes sociais, ele também mostra um padrão de vida regado a ostentação, postando vídeos nos quais passeia em shoppings caros de São Paulo com sacolas de joalherias, "relógio Cartier e uma gravata Hermès”.
Padilha possui ainda jatinhos e uma coleção de carros de luxo. Juntos, os veículos somam R$ 40 milhões, aponta o jornal Extra!.
De acordo com a publicação, Boris seria dono ou sócio de dez empresas ativas, sediadas nas cidades de Blumenau e Balneário Camboriú. Empresário da construção civil, ele também atua com revendas de veículos e barcos no litoral de Santa Catarina.
Em seu perfil no Instagram, Padilha publicou uma nota em resposta à ação da Justiça. No texto, ele explica atuar no mercado de bens de luxo há mais de 30 anos e diz sempre ter agido "de maneira absolutamente séria e honesta". "A revogação de sua prisão cautelar pelo Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco restabeleceu um sentimento de justiça, bem como o estrito cumprimento das normas processuais penais", continua.
"Uma medida ilegal e irresponsável de privação de liberdade cautelar pode gerar danos irreparáveis à vida de um empresário, cujo maior patrimônio é a confiança e credibilidade no mercado de igual forma a sua vida familiar, que pode ser abalada de forma irrecuperável. Boris está, como sempre esteve, à disposição da justiça e comprovará a retidão de sua conduta ao longo da perseguição penal", finaliza o empresário.
Operação Integration
A Operação Integration ganhou destaque nas últimas semanas, porque a investigação analisa um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo cassinos online, casas de jogo do bicho e famosos. Deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco, acredita-se que o esquema tenha movimentado mais de R$ 3 bilhões.
A força-tarefa ganhou fama pós a prisão da influenciadora Deolane Bezerra, que foi solta esta semana. Gusttavo Lima também teve a prisão decretada pela Justiça do Recife. A prisão do artista também foi revogada.