Justiça dá a uma tia guarda provisória da irmã de Bernardo

Os bens de Leandro Boldrini, pai do menino, também foram bloqueados

27 abr 2014 - 08h38
(atualizado às 08h39)
<p>Leandro Boldrini e Graciele Ugulini, pai e madrasta de Bernardo, tiveram a guarda da filha de um ano e meio suspensa pela Justiça</p>
Leandro Boldrini e Graciele Ugulini, pai e madrasta de Bernardo, tiveram a guarda da filha de um ano e meio suspensa pela Justiça
Foto: Facebook / Reprodução

A Justiça do Rio Grande do Sul concedeu a uma tia, no sábado, a guarda da filha de um ano e cinco meses do casal Leandro Boldrini e Graciele Ugulini, suspeitos da morte do irmão dela, o menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, de acordo com informações do Jornal Nacional, da TV Globo.

Desde a prisão do casal, a menina estava com uma tia, irmã de Graciele, e a Justiça deu a ela o direito de continuar com a guarda provisória da criança, após suspender o direito da guarda dos pais. Graciele é madrasta de Bernardo. A decisão segue entendimento do Ministério Público, de que não é seguro o retorno da menina ao convívio dos pais.

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Na sexta-feira, o patrimônio de Leandro Boldrini foi bloqueado. Dessa maneira, o médico está impedido de vender ou transferir qualquer bem que esteja em seu nome. A mãe de Bernardo, Odilaine Uglione, morreu em 2010 e o levantamento dos bens está sendo realizado. Para o Ministério Público, é ilícito que o médico utilize os bens da vítima para pagar sua defesa nos tribunais, por isso o bloqueio.

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O caso

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos (RS), depois de – segundo a versão da família - dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo. O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen (RS), dentro de um saco plástico e enterrado às margens do rio Mico.

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Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz foram presos pela suspeita de envolvimento no crime. Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma injeção letal. Os três se encontram temporariamente presos.

Fonte: Terra
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