Justiça Federal concede liberdade a José Eduardo Neves Cabral, filho de Sérgio Cabral

Ele foi alvo da Operação Smoke Free, da Polícia Federal, e estava preso desde 24 de novembro

15 dez 2022 - 11h50
José Eduardo Neves Cabral estava sendo investigado na Operação Smoke Free (cigarro livre, em tradução literal), da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. As autoridades não informaram qual é a participação de Cabral na organização armada e transnacional, especializada em comércio ilegal de cigarros.
José Eduardo Neves Cabral estava sendo investigado na Operação Smoke Free (cigarro livre, em tradução literal), da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. As autoridades não informaram qual é a participação de Cabral na organização armada e transnacional, especializada em comércio ilegal de cigarros.
Foto: Reprodução / Flipar

A Justiça Federal mandou soltar o filho do ex-governador carioca Sérgio Cabral, José Eduardo Neves Cabral, que foi preso em 24 de novembro. Pai e filho estão sendo mantidos no Batalhão Prisional da Polícia Militar, no Rio de Janeiro.

A decisão é da juíza Rosália Monteiro, da 3ª Vara Federal Criminal do Rio, expedida nesta quarta-feira, 14. A magistrada determinou que o empresário José Cabral responda às investigações em liberdade, mas com algumas medidas cautelares. 

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Além disso, das três acusações pelas quais José foi inicialmente indiciado (corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro), o empresário responderá na Justiça apenas por uma. O envolvimento do empresário com esquema de corrupção já foi descartado dos autos, enquanto ainda há sigilo sobre a investigação das outras duas acusações. 

José Eduardo foi um dos alvos da Operação Smoke Free, da Polícia Federal, contra "uma organização criminosa armada e transnacional especializada em comércio ilegal de cigarros". Apesar de não ter sido encontrado pela polícia quando a operação foi deflagrada, José Eduardo se apresentou voluntariamente à polícia.

Conforme apontaram as investigações, José Eduardo teria, como uma de suas atribuições, pagar propina a funcionários públicos que participavam do esquema. Outras 11 pessoas foram presas na operação.

Na época da prisão, a defesa de José Eduardo Neves Cabral disse que ele estava seguro de que "sua inocência será provada no decorrer do processo".

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Fonte: Redação Terra
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