O Tribunal de Justiça de Pernambuco determinou, na noite desta segunda-feira, 23, a soltura de Deolane Bezerra e outros investigados na Operação Integration, que mira um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo bets, conforme informou o g1 Pernambuco.
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Além da influenciadora, a mãe dela, Solange Bezerra, e o empresário Darwin Henrique da Silva Filho, dono da Esportes da Sorte, estão entre os beneficiados. A decisão atende justamente a um pedido de habeas corpus feito pela defesa do empresário.
Ao todo, 17 suspeitos devem ser soltos com a decisão. O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão determinou também que os beneficiados não podem mudar de endereço sem autorização judicial prévia, não podem se ausentar da comarca em que residem sem autorização prévia, não podem praticar outra infração penal dolosa e devem comparecer em até 24 horas, pessoalmente, no juízo da 12ª Vara Criminal da Capital para assinar termo de compromisso e informar endereço atualizado.
Os investigados também não podem frequentar empresas ligadas à Operação Integration ou participar de qualquer atividade econômica relacionada a elas. Eles também não podem fazer publicidade para qualquer plataforma de jogos. O bloqueio de bens e valores foi mantido com a decisão de Guilliod.
Prisão de Deolane Bezerra
Esse é o segundo habeas corpus concedido a Deolane Bezerra. Anteriormente, a influenciadora chegou a deixar o presídio por uma medida que substitui a prisão preventiva por domiciliar para gestantes, lactantes e mães de crianças de até 12 anos ou de pessoas com deficiência.
A advogada, no entanto, teve a prisão domiciliar revogada por ter contrariado medidas cautelares impostas como condição pela liberdade. Na ocasião, ela não podia se pronunciar publicamente pelas redes sociais, imprensa e outros meios de comunicação, o que foi feito assim que ela saiu da prisão.
A influenciadora também tinha sido proibida de ter contato com os demais investigados na Operação Integration e deveria permanecer em casa todos os dias da semana, incluindo fins de semana, segundo as medidas impostas pela Justiça.
Ordem de prisão contra Gusttavo Lima
Mais cedo nesta segunda-feira, o Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou a prisão de Gusttavo Lima na Operação Integration. O habeas corpus concedido nesta noite, porém, não vale para o cantor.
"É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro de Gusttavo Lima], ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado", escreveu a juíza, no documento.
