Justiça nega liberdade a 2 acusados pela morte de Bernardo

7 ago 2014 - 18h28
(atualizado às 18h29)
Assistente social Edelvânia Wirganovicz está presa e confessou ter participado do assassinato de Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos
Assistente social Edelvânia Wirganovicz está presa e confessou ter participado do assassinato de Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos
Foto: Facebook / Reprodução

A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul negou na tarde desta quinta-feira pedido de liberdade de Edelvânia e Evandro Wirganovicz, acusados de participar da morte do menino Bernardo Uglione Boldrini. Além dos dois, são acusados pelo assassinato a madrasta da criança, Graciele Ugulini, e o pai, Leandro Boldrini.

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Segundo o juiz convocado ao TJ Fábio Vieira Heerdt, relator, há risco de fuga. O pedido de Evandro foi negado por dois votos a um. Ele é acusado de ter feito a cova na qual foi enterrado Bernardo. O de Edelvania foi negado por unanimidade.

Caso Bernardo

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu em 4 de abril de 2014, em Três Passos (RS). De acordo com o pai, o médico Leandro Boldrini, ele disse que passaria o fim de semana na casa de um amigo, e não retornou. O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens do rio Mico. Na mesma noite, o pai, a madrasta Graciele Ugulini, e uma amiga, a assistente social Edelvânia Wirganovicz, foram presos pela suspeita de envolvimento no crime. 

A amiga da madrasta confessou ter recebido Graciele e o menino em sua casa, e ajudado a enterrar o corpo. Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma injeção letal. Após as prisões, foi revelado que o próprio menino havia procurado o Conselho Tutelar para denunciar o pai por abandono afetivo.

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Fonte: Terra
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