Um laudo confirmou o envenenamento do almoço do dia 1º de janeiro de uma família do Piauí, segundo informações obtidas pelo Fantástico, da TV Globo. A perícia identificou terbufós, substância presente no chumbinho, no organismo das vítimas. Duas pessoas da mesma família morreram e três estão internadas em estado grave.
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De acordo com Maria de Fátima Silva, uma das responsáveis pela preparação dos alimentos, a comida servida no primeiro dia do ano tinha sobras da ceia do 31 de dezembro.
“A gente fez o arroz, quem fez foi eu. A gente fez o feijão tropeiro, fiz o baião, todo mundo jantou, ninguém passou mal, nada. Todo mundo normal”, disse para a reportagem da Globo.
O almoço também tinha um peixe fruto de doação de um casal. A polícia, porém, descartou que a manjuba pudesse estar contaminada e apontou a presença de terbufós no arroz. Os próprios doadores explicaram que também ingeriram o alimento, mas não tiveram qualquer efeito colateral.
"Aqui mesmo dentro da minha própria casa, a gente consumiu manjuba. Gente que trabalha pra gente consumiu manjuba no mesmo dia e não passaram mal”, contaram.
Embora a polícia não descarte que alguém da família tenha envenenado o alimento, dona Maria não acredita na possibilidade. Para ela, alguém pode ter invadido a casa durante a madrugada.
“A porta não tem segurança. A porta da frente muito pior. O portão é só empurrar e entrar que ninguém escuta nada. E todo mundo dormindo. Tem capacidade de alguém ter entrado aqui e ter botado o veneno na comida”, explicou.
Em agosto de 2023, duas crianças da família e filhos de Francisca Maria morreram após comerem cajus envenenados. De acordo com a polícia, uma vizinha irritada com os garotos teria sido a responsável pelo crime, que, a princípio, não tem conexão com o recente.