Marcola será transferido de prisão em Brasília após descoberta de plano de atentado contra policiais

Medida ocorre depois de relatório do setor de inteligência identificar um plano para sequestrar e matar policiais penais federais

22 nov 2023 - 15h56
(atualizado às 16h46)
Marcola é o chefe máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Marcola é o chefe máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Foto: Paulo Liebert/Estadão

A Secretária Nacional de Políticas Penais (Senappen) informou que irá transferir o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, Marcola, da Penitenciária Federal de Brasília para outra unidade de segurança máxima. Apesar da confirmação, a secretaria não divulgou detalhes como a data da transferência e o nome do presídio por motivos de segurança. As informações são do portal Metrópoles

A transferência ocorre em meio à descoberta de um plano para sequestrar e matar policiais penais federais. Segundo investigadores, os servidores seriam usados numa possível negociação pela libertação da cúpula da facção, que cumpre pena em Brasília.

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Como medida para reforçar a segurança de criminosos presos em unidades de segurança máxima, o Ministério da Justiça, por meio do secretário da Senappen, Rafael Velasco Brandani, criou portaria que estabelece alterações no transporte de presos de “altíssima periculosidade” de unidades que integram o Sistema Penitenciário Federal.

“Para efeitos desta portaria, serão considerados presos de altíssima periculosidade aqueles com alta probabilidade de evasão mediante resgate ou com indícios de envolvimento em atos preparatórios de ações hostis contra servidores públicos, altas autoridades e a segurança da população”, diz o documento.

O documento prevê que as operações de transferência de presos devem ser realizadas com base em um relatório de análise de risco elaborado pela Inteligência do Sistema Penitenciário Federal. A portaria também determina que o documento em questão deve ser assinado por um colegiado de, no mínimo, três autoridades da Senappen.

O objetivo é evitar que os servidores responsáveis pelas transferências dos presos sofram com retaliações, como perseguições, sequestros e até mesmo execução de autoridades.

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Fonte: Redação Terra
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