Terminou na manhã desta sexta-feira o julgamento do caso que ficou conhecido como “Barbárie de Queimadas”, ocorrido em 2012 no interior da Paraíba. O homem acusado de ser o mentor de um estupro coletivo e de duas mortes, Eduardo dos Santos Pereira, foi sentenciado a 106 anos e quatro meses de reclusão pelos crimes de homicídio, formação de quadrilha, cárcere privado, corrupção de menores, porte ilegal de armas e de cinco estupros.
Seis homens - Luciano dos Santos Pereira, Fernando de França Silva Júnior, Jacó Sousa, Luan Barbosa Cassimiro, José Jardel Sousa Araújo e Diego Rêgo Domingues – foram condenados pelos crimes de cárcere privado, formação de quadrilha e estupro. Eles cumprem penas entre 26 e 44 anos de prisão em regime fechado no presídio de Segurança Máxima PB1, em João Pessoa. Três adolescentes também foram julgados e sentenciados a cumprir medidas socioeducativas no Lar do Garoto.
Estupros e mortes
O caso ocorreu em 12 de fevereiro de 2012, resultou nas mortes de duas vítimas, a professora Isabela Pajuçara Frazão Monteiro, 27 anos, e a recepcionista Michelle Domingues da Silva, 29 anos, que foram assassinadas por terem reconhecido os agressores.
Segundo as investigações, os estupros foram planejados pelos irmãos Luciano e Eduardo dos Santos Pereira, que teriam promovido uma festa e chamado amigos para estuprar as mulheres convidadas.