Funkeiro MC Poze do Rodo comentou a apreensão de seus carros e joias após sua mulher ser alvo da Operação Rifa Limpa da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Após mulher ser alvo da Operação Rifa Limpa, que investiga sorteios ilegais divulgados nas redes sociais, o funkeiro MC Poze do Rodo comentou a apreensão de seus carros e joias.
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Deflagrada nesta sexta-feira, 1º, a força-tarefa realizada pela Delegacia de Defraudações (DDEF) investiga crimes de jogo de azar, associação criminosa e lavagem de capitais. Um dos mandatos cumpridos é contra Vivi Noronha, mulher de Poze.
Poze comentou a operação em vídeos publicados em seu perfil no Instagram. "O malvadão tá no plim plim", começou o artista.
"Os caras (policiais) vieram aqui em casa, mandado de busca e apreensão. Eu não sou o indiciado, não foi sobre mim. Foi sobre minha esposa. Mas como vocês sabem também nós estamos supertranquilos, não fazemos nada de errado", disse, depois de os agentes saírem da casa onde o casal mora, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da capital fluminense.
"Creio eu que até semana que vem já estará tudo resolvido. Meus carros, meus ouros, celular, tudo o que levaram... porque levaram tudo e eu não estou nem no 'bagulho', mas levaram. Mas tranquilo. (...) Tudo sendo resolvido com os nossos advogados", continuou.
Alguns minutos depois, ele voltou a falar sobre o assunto em seus Stories. "Minhas 'naves', mano, olha lá. Olha lá, carros do MC Poze na cidade da polícia. (...) Já estão com saudade do papai. 'Tô' escutando daqui: 'papai, vem me buscar'. 'Tô' chegando, filhote. (...) Tá sendo resolvido. Fica tranquilo aí, meus amores, tá bom? Certo? Só nas minhas instruções", continuou.
Segundo o funkeiro, todos os sorteios realizados por Vivi têm registros no perfil dela no Instagram. Poze afirma que os prêmios foram todos entregues aos vencedores, conforme prometido.
Operação Rifa Limpa
Policiais civis da DDEF realizam a Operação Rifa Limpa para cumprir dez mandados de busca e apreensão contra influenciadores digitais envolvidos em uma organização criminosa responsável por um esquema ilegal de sorteio de rifas pelas redes sociais e lavagem de dinheiro.
A ação tenta apreender documentos que comprovem fraudes nos processos de realização das rifas. Segundo as investigações, ao divulgarem as atividades pelas redes sociais, os influenciadores visam lucros ilícitos e utilizam mecanismos fraudulentos.
Com sorteios baseados em parâmetros da Loteria Federal, a fraude consiste na criação de uma falsa aparência de legitimidade, sem auditoria oficial para verificar o ganhador real.
Os agentes também constataram que os integrantes do esquema utilizam um aplicativo personalizado, o que levantou suspeitas de fraude.
Segundo a DDEF, a realização de rifas exige autorização prévia da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria (Secap), ligada ao Ministério da Fazenda, e apenas instituições sem fins lucrativos têm permissão para promover esses sorteios.
Outros influenciadores digitais também são alvo da polícia do RJ nesta sexta, segundo O Globo: Roger Rodrigues dos Santos, Roginho Dú Ouro; Jonathan Luis Chaves Costa, o Jon Jon; e Leandro Medeiros, o Lacraia. Não há mandados de prisão.