Depois de quatro dias de operação conjunta entre forças policiais, tropas militares e federais no Rio de Janeiro, há uma redução no roubo de cargas no Estado e um aumento na apreensão de material ilegal, mas as autoridades ainda aguardam mais tempo para consolidar as estatísticas com maior segurança, disse nesta terça-feira o ministro da Justiça, Torquato Jardim.
Segundo ele , o balanço da operação integrada que começou na última sexta-feira é positivo, mas ajustes ainda estão sendo feitos.
"Há até agora diminuição de (roubo de) cargas e material ilícito, mas estatística confiável está em processamento e assim que possível vocês terão. A operação tem quatro dias e é preciso mais documentação para que haja uma estatística mais confiável", disse o ministro a jornalistas, na sede do CICC, Centro Integrado de Comando e Controle.
Segundo Torquato, uma das possibilidade cogitadas está no emprego de militares das Forças Armadas durante a madrugada. As tropas vem atuando durante o dia e voltam aos quartéis nas madrugadas.
Esse é um momento em que o crime costuma atuar no Rio de Janeiro, especialmente no roubo de cargas. Mesmo com a presença das tropas houve casos de violência e de roubos de cargas desde a última sexta feira.
"Não se pode impedir tudo o tempo todo. A inibição já é um desafio. É impossível cobrir tudo 100 por cento", acrescentou.
A primeira fase da força tarefa teve como objetivo reconhecer o terreno de atuação e levantar informações para a execução da segunda etapa da ação integrada, que terá como foco o arsenal do crime organizado, suas rotas e os próprios criminosos.
A primeira etapa , segundo o Ministro, ajuda a aumentar a sensação de segurança entre cariocas e fluminense, e, num segundo momento isso se reverterá também em queda consistente dos índices de criminalidade.
Nesta terça-feira, um grande operação estava sendo realizada pela polícia civil do Rio de Janeiro e pela Polícia Rodoviária Federal em comunidades da zona norte para cumprir 15 mandados de prisão contra criminosos especializados no roubo de cargas. De acordo com o ministro da Justiça, a segunda fase ainda não começou mas pode ser iniciada a qualquer momento.