O motorista Renan Bento da Silva, 26 anos, que atropelou 16 pessoas na noite de domingo na zona norte de São Paulo se apresentou nesta quinta-feira ao 39º DP, na Vila Gustavo. A apresentação ocorre no mesmo dia em que o Hospital das Clínicas confirmou a morte cerebral de uma das vítimas, um menino de 3 anos que estava acompanhado pela família, que saía de um culto no dia do acidente. As informações são da rádio CBN.
Renan se apresentou por volta das 17h, prestou depoimento durante uma hora e foi liberado pela polícia. Na saída, ele falou com os jornalistas e pediu perdão pelo que fez. "Queria estar pedindo para as vítimas perdão pelo ocorrido, minha intenção não era essa, de machucar ninguém. Peço a Deus que conforte o coração das vítimas, da família do Kauazinho, do pastor que se encontra ainda no hospital. Peço perdão por tudo que aconteceu mesmo", disse.
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Em depoimento, Renan teria dito que não trafegava em alta velocidade. O laudo da perícia, porém, constatou que ele estava a 118 km/h. Ele ainda negou ser o dono das drogas encontradas no carro. Segundo a polícia, havia 23 pacotinhos de maconha e 15 pinos de cocaína. De acordo com o motorista, ele fugiu do local por medo de ser linchado.
Renan não foi preso porque a Justiça negou o primeiro pedido de prisão preventiva por achar que não existiam provas o suficiente contra ele. O rapaz foi indiciado por homicídio de dolo eventual, tentativa de homicídio de 15 pessoas e tráfico de drogas.
