MT: sexo com professor aumenta nota de alunas de 15 anos

Professor de História foi preso acusado de abusar sexualmente das estudantes

30 jun 2015 - 18h45
(atualizado em 1/7/2015 às 10h06)
Alunas aceitavam fazer sexo com o professor em troca de notas melhores na escola
Alunas aceitavam fazer sexo com o professor em troca de notas melhores na escola
Foto: Getty Images

Um professor de História do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), campus Bela Vista, em Cuiabá, foi preso e acusado de abusar sexualmente de alunas, com idades entre 15 e 17 anos, em troca de notas.

Uma delas compareceu à Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), acompanhada pela mãe, e registrou a denúncia de que estava sendo assediada. Como prova, mostrou uma conversa, de tom erótico, entre eles, pelo whatsapp.

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Após ser preso, o professor Adriano Knippelberg de Moraes, de 29 anos, confessou que, no banheiro da escola, transou com uma aluna e trocou beijos com outra, ambas menores de 18 anos, mas afirma que não fez isso em troca de notas mas sim por interesse.

O delegado da Deddica, Eduardo Botelho de Paula, informou que a vítima ouvida descreveu com exatidão o assédio sexual. Contou ainda que, além dessas, o professor levou para o motel outras duas alunas.

"Como o único vínculo existente entre a pessoa investigada e a ofendida é o de professor e aluna,  o único benefício que ele, em tese, poderia oferecer seria a avaliação com notas mais altas do que as merecidas”, detalha o delegado.

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A prisão é temporária, com validade de 30 dias. A ordem de prisão foi decretada pela 14ª  Vara Criminal e cumprida nesta manhã, na casa do suspeito. 

Nos próximos dias todas as alunas do suspeito serão notificadas a comparecer à Deddica para prestar esclarecimentos no inquérito policial.

O professor poderá ser indiciado por crime de exploração sexual de adolescente em continuidade delitiva. Ele já foi encaminhado ao Centro de Ressocialização de Cuiabá.

O IFMT se manifestou por meio de nota dizendo que  “a Instituição tomará todas as medidas cabíveis, através de processo administrativo para apurar o fato”. 

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Fonte: Especial para Terra
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